Já estamos na próxima pandemia: a de informação
Por Rodrigo Pinotti* Tenho tentado, nos últimos dois meses, evitar que a primeira coisa que faço quando acordo seja checar as mensagens no whatsapp (e depois o Twitter, e depois os e-mails — sou cringe, afinal). Por enquanto, tenho fracassado fragorosamente, mas ainda não perdi a esperança. Estou confiante de que alguma sensação mínima de normalidade no pós-vacina vai me ajudar a derrotar esse monstrinho verde que habita o celular e me faz tomar broncas da minha esposa enquanto jantamos porque eu parei de prestar atenção ao que ela está dizendo. Já vivemos uma nova pandemia, só que agora de informação. Uma...
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