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Cidades fazem rodízio de água no interior de SP com baixa nos reservatórios

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Cidades fazem rodízio de água no interior de SP com baixa nos reservatórios

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Itu, Bauru, Atibaia, São José do Rio Preto, Araçatuba e Votuporanga estão entre os municípios paulistas que adotaram rodízio As fortes chuvas do início de dezembro ainda não foram suficientes para afastar o risco de rodízio ou racionamento de água nos próximos meses, nos municípios do interior paulista, e o alerta está mantido para a região. Há regiões com níveis baixos nos reservatórios e rodízios já em funcionamento.

A CIS (Companhia Ituana de Saneamento) anunciou, na segunda-feira (7), rodízio em duas regiões da cidade de Itu, além de multas para o desperdício de água. Segundo comunicado, a cidade enfrenta seu menor índice de chuvas desde 1988 e temperaturas recordes.

Na região central, o sistema de abastecimento funciona dia sim, dia não em bairros escalonados. Já na região de Pirapitingui, não haverá fornecimento de água às terças e quintas em todos os bairros.

“Itu enfrenta o menor índice anual de chuvas de sua história, com temperaturas recordes. A última chuva representativa aconteceu em junho. Por isso, o momento exige cautela. Apesar do suporte dos Sistemas Mombaça e Pirajibu, os dois mananciais não garantem sozinhos o abastecimento da cidade inteira”, explicou o superintendente da CIS, Vincent Menu, em nota. Os dois sistemas operam com 100% da capacidade.

Itu é abastecida pela Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê (RSMT). Procurado pela reportagem, o comitê RSMT não se manifestou sobre os demais municípios atendidos.

Sorocaba
Sorocaba, que implementou rodízio em três setores em setembro, cancelou a medida no início de outubro. Segundo a SAAE, isso foi possível devido ao aumento das chuvas, ao aumento da capacidade das represas Castelinho/Ferraz e a um índice de 15% de economia no consumo de água.

Bauru e Atibaia
Bauru, no centro do Estado, enfrenta racionamento desde outubro — em alguns bairros, em sistema 24h/72h, ou seja: um dia com água, três dias sem, segundo o DAE.

Atibaia, na região de Campinas, implementou, em outubro, um plano de contingenciamento que prevê a interrupção do fornecimento em alguns bairros, às quartas, às sextas e aos domingos, das 21h às 6h, segundo a SAAE.

Ourinhos
Em Ourinhos, pontos do sistema de distribuição são fechados entre 12h e 16h, para reservar água na ETA (Estação de Tratamento de Água) e nos reservatórios — num esquema chamado pela prefeitura local de “reservação de água”. A medida foi anunciada em outubro como provisória, mas continua em vigor.

São José do Rio Preto, Araçatuba e Votuporanga
Em São José do Rio Preto, Araçatuba e Votuporanga, o racionamento que vigorava desde setembro foi suspenso no fim de outubro.

De acordo com o Consórcio PCJ, responsável pelo gerenciamento das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí em 76 municípios, a situação na região é mais crítica do que a vivenciada em 2014, já que as precipitações abaixo das médias históricas se sucederam desde o início do ano.

Naquele ano, os reservatórios do Sistema Cantareira chegaram a níveis mínimos, sendo implantados bombeamentos do chamado “volume morto”. Hoje, ele opera com pouco mais de 30% de armazenamento — 60% é considerado o mínimo necessário para uma situação de “sustentabilidade hídrica”.

“Mesmo com o comportamento das chuvas nesse início de dezembro, o ano de 2020 deve apresentar diminuição no volume das precipitações, o que representará o terceiro ano seguido de queda de chuvas previstas”, afirmou Francisco Lahóz, secretário executivo do Consórcio PCJ.

“Por isso, essa ocorrência ainda não permite ao consórcio mudar sua orientação de alerta para a comunidade quanto ao consumo consciente e racional da água, pois os eventos ainda podem acarretar sérios impactos à disponibilidade hídrica das bacias”, acrescentou.

Até o fim de novembro, as chuvas ficaram 28% abaixo do esperado para o ano na região. Nos anos de 2018 e 2019, as quedas no volume de precipitação média anual foram de 20,5% e 12,5%, respectivamente.

La Niña
Em setembro, com a chegada do fenômeno La Niña, as chuvas na região ficaram 73,5% abaixo das médias históricas, e o consumo de água passou a ser pressionado pela onda de calor.

O consórcio emitiu um primeiro alerta em outubro para uma estiagem “prolongada e severa” na região e apresentou um plano com ações de contingenciamento a serem implementadas de acordo com a dificuldade no atendimento ao abastecimento municipal (alta, média ou baixa).

“Nós fizemos o alerta porque a temperatura chegou aos 40º C e constatou-se um aumento de consumo da ordem de 20%. Se já estava difícil para as companhias de abastecimento atender a demanda normal, imagine com mais 20%”, afirmou Lahóz.

Na sua avaliação, esse alerta surtiu efeito, já que houve uma redução de entre 10% e 15% no consumo de água.

Novo alerta foi emitido em novembro. “Que se mantenha ‘estado de restrição’ até que a ocorrência de chuvas mude a atual criticidade e permita retornar à normalidade”, afirmou o consórcio na ocasião.

Segundo Lahóz, o consumo voltou ao nível normal depois do segundo alerta, com uma leve queda de temperatura, e a ocorrência das chuvas permitiu que o abastecimento mínimo se mantivesse — o que não descarta rodízios pontuais.

Na última quarta (9), o consórcio fez um terceiro alerta. “Nós vamos sobreviver sem uma crise agravada até março. O ponto crítico é como vamos adentrar no 1º de abril”, afirmou Lahóz, para quem é crucial que o Cantareira feche março acima dos 30%.

O PCJ calcula que as chuvas deveriam alcançar 420 mm até o fim do ano para que a previsão anual se cumpra. Entre 1 e 8 de dezembro, houve 82,96 mm de chuva nas Bacias PCJ.

“Toda gota de água que puder ser armazenada deve ser armazenada para evitar que ela venha a faltar a partir de abril. E isso não é para o PCJ. É para toda a região Sul e Sudeste”, concluiu Lahóz.

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