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Com R$ 100 mi, Bewiki quer ser Netflix de serviços essenciais como aluguel

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Com R$ 100 mi, Bewiki quer ser Netflix de serviços essenciais como aluguel

Uma startup de Santa Catarina quer incentivar no Brasil o hábito de alugar um apartamento com tudo dentro, inclusive a mobília, sem a burocracia típica dessas horas assinatura de pilhas de contratos, perrengue para encontrar fiador do negócio, e por aí vai. 

Chamada Bewiki, a empresa de Florianópolis recém-lançada captou 100 milhões de reais via FIDC, um fundo de investimento em direitos creditórios cada vez mais popular em negócios do mercado imobiliário.

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Os recursos vão ser empregados em obras para adaptar prédios nas regiões centrais de grandes cidades brasileiras para o uso residencial num esquema descomplicado. “A ideia é poder escolher o imóvel e assinar o contrato num mesmo aplicativo”, diz Eduardo Gastaldo, engenheiro civil gaúcho que resolveu empreender após uma carreira executiva em grandes empresas da região Sul, como o braço de real estate da marca Mormaii.

O primeiro imóvel deve ficar pronto para locação em setembro no centro de Florianópolis. Nos planos da Bewiki estão empreendimentos no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Num horizonte de cinco anos o objetivo é chegar a 4.500 unidades habitacionais e um valor geral de venda de 2,4 bilhões de reais.

A ideia para a criação da proptech surgiu em 2011 durante uma viagem de Eduardo para a Califórnia, nos Estados Unidos. 

“Eu trabalhava no setor de construção e tinha acabado de me desligar das minhas funções quando viajei. No período que passei na Califórnia eu entrei em contato com um modo de vida diferente do que eu conhecia, em vez de comprar um imóvel, por conta do valor, lá as pessoas preferiam alugar”, diz Eduardo.

Depois desse primeiro contato, Eduardo contou com a ajuda do irmão, Marcelo Gastaldo, para estudar o modelo de economia compartilhada e encontrar formas de adaptá-lo para a realidade brasileira.

O modelo de negócio segue o de outras proptechs (startups do mercado imobiliário) destinadas a facilitar a interação entre clientes e proprietários de imóveis, a exemplo da paulistana Yuca e da americana Compass, que abriu capital na bolsa americana Nasdaq em abril deste ano. 

A intenção dos fundadores da Bewiki é expandir os negócios da startup para além do mercado imobiliário. Para isso, nos próximos meses os sócios querem tirar do papel seis verticais:  Behome (studios por assinatura completos e prontos para morar), Bework (escritórios por assinatura, caixa postal virtual e salas sob demanda).

Completam as verticais possíveis do negócio a Becare (cartão de saúde ao estilo de assinatura e hospital-dia em que podem ser realizadas consultas, exames e procedimentos médicos de baixa complexidade), Bemarket (espaço gastronômico com cozinha compartilhada, bares, restaurantes e outros serviços), Bemobi (carros por assinatura com IPVA, licenciamento e seguro inclusos) e Bepark (estacionamento compartilhado entre usuários e visitantes).

Tudo isso estará disponível num mesmo aplicativo para celular, num modelo de carrossel de conteúdos (alguns próprios e outros de terceiros) levado a cabo por gigantes do streaming. “Queremos ser uma Netflix dos serviços e espaços essenciais do dia a dia”, diz Eduardo.

“A forma de morar e trabalhar se transformou muito e com a possibilidade de trabalhar no modelo remoto, é possível morar em diferentes cidades em espaços curtos de tempo”, diz Eduardo. “A Bewiki quer facilitar esse processo, permitindo que o usuário apenas arrume suas malas, faça o agendamento de uma unidade na nova cidade e se mude.”

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