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Lucro da Petrobras no 4º trimestre de 2020 avança sete vezes

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Lucro da Petrobras no 4º trimestre de 2020 avança sete vezes

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A petroleira informou lucro de R$ 59,890 bilhões no período; no acumulado do ano, no entanto, o lucro foi de R$ 7,1 bilhões, queda de 82,3% A Petrobras registrou lucro de R$ 59,890 bilhões no quarto trimestre de 2020, informou a companhia na noite desta quarta-feira (24). O resultado é sete vezes maior que os R$ 8,15 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior.
A companhia encerrou 2020 com lucro de R$ 7,1 bilhões, queda de 82,3% em relação ao montante de 2019. A redução foi atribuída a alguns fatores como a queda de 35% do preço do petróleo, maiores perdas de valor de ativos, menores ganhos com desinvestimentos e desvalorização de 31% do dólar frente ao real.
O balanço do quarto trimestre refletiu efeitos não recorrentes, como a reversão de perda de valor de ativos de R$ 31 bilhões, ganhos cambiais de R$ 20 bilhões e a reversão de gastos passados do plano AMS, em R$ 13,1 bilhões, decorrente da revisão de obrigações
A receita de vendas da estatal somou R$ 74,97 bilhões no trimestre, queda de 8,3%, ante a receita de R$ 81,77 bilhões do mesmo intervalo de 2019.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado teve aumento de 28,8% no trimestre, para R$ 47,04 bilhões, ante os R$ 36,52 bilhões do período de outubro a dezembro do ano anterior.
No acumulado de 2020, a receita caiu 10%, para R$ 272 bilhões. O Ebitda ajustado avançou 10,6% no ano passado, para R$ 142,9 bilhões.
Dívida líquida
O endividamento líquido da Petrobras chegou a R$ 328,27 bilhões no fim de 2020, queda de 12,1% ante o endividamento do fim de setembro do ano passado, de R$ 373,51 bilhões. Em dezembro de 2019, a cifra tinha chegado a R$ 317,86 bilhões.
Com isso, a alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado chegou a 2,22 vezes, ante 2,33 vezes no fim de setembro e 2,41 vezes em dezembro de 2019.
Em dólares, a dívida líquida da estatal atingiu US$ 63,16 bilhões, ante US$ 66,21 bilhões em setembro e US$ 78,86 bilhões ao fim de dezembro de 2019.
Dividendos
A estatal também informou nesta quarta que seu conselho de administração aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 10,3 bilhões, equivalentes a R$ 0,7874 por ação ordinária e preferencial em circulação.

O pagamento será feito no Brasil em 29 de abril. Terão direito aos proventos os acionistas com posição em 14 de abril na B3 ou 16 de abril na Bolsa de Nova York (Nyse). Os papéis serão negociados “ex-direitos” a partir de 15 de abril nas duas bolsas.

Do valor a ser pago, R$ 5,7 bilhões são referentes à destinação do resultado de 2020 e R$ 4,6 bilhões são oriundos da conta de reserva de retenção de lucros.

O dividendo proposto, superior ao mínimo obrigatório, “foi possibilitado pela forte geração de caixa alcançada pela companhia em 2020”, diz a Petrobras em comunicado.

A proposta de remuneração será avaliada por acionistas na assembleia geral de acionistas marcada para 14 de abril.
Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras
Leo Pinheiro/Valor
“Entregamos nossas promessas”
“O retorno total para o acionista Petrobras tem sido muito fraco ao longo dos últimos anos”, afirmou o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, em carta aos acionistas publicada junto ao balanço do ano de 2020 na noite de hoje. Segundo o executivo, o valor dos dividendos é “ainda relativamente modesto”.
Porém, para o presidente da petroleira, a companhia teve “performance excepcional em um ambiente muito desafiador”.
“Em meio à severa recessão global e aos efeitos de um grande choque na indústria de petróleo, nós prometemos estruturar uma recuperação em ‘J’. A meta era sair da crise melhor que antes. Nós entregamos nossas promessas”, disse Castello Branco.
Segundo também o presidente da companhia, a Petrobras encerrou o ano de 2020 com US$ 12,4 bilhões em caixa, um valor que está “acima do nível ótimo”. Na carta aos acionistas, o executivo explicou que a companhia se beneficiou da geração de caixa para desalavancar o balanço.
“O caixa deve ser reduzido ao longo do tempo para melhorar a eficiência da alocação de capital à medida que aparecem oportunidades atrativas para pré-pagamentos de dívidas”, disse Castello Branco. “Menores endividamento e pagamentos de juros são fundamentais para melhorar a percepção de risco e liberar recursos a serem investidos”, destacou.
Resultado financeiro
A estatal encerrou o quarto trimestre de 2020 com resultado financeiro líquido positivo em R$ 6,81 bilhões, contra resultado negativo em R$ 22,91 bilhões no terceiro trimestre de 2020 e negativo em R$ 6,59 bilhões no quarto trimestre de 2019.
A receita financeira alcançou R$ 777 milhões, um avanço de 16,5% na comparação com o período de julho a setembro de 2020, e recuo de 53,1% ante o quarto trimestre de 2019. Já a despesa financeira caiu 20,1% na comparação trimestral e subiu 46,9% na anual, para R$ 7,82 bilhões.
O resultado líquido, entretanto, foi beneficiado por um ganho cambial de R$ 13,85 bilhões, relacionado à valorização do real de 7,9% em relação ao dólar. No terceiro trimestre, a Petrobras havia registrado perda cambial de R$ 13,8 bilhões e no quarto trimestre do ano anterior a perda foi de R$ 2,93 bilhões.
A Petrobras encerrou o quarto trimestre de 2019 com R$ 64,35 bilhões em caixa, um montante 14,7% inferior aos R$ 75,4 bilhões do terceiro trimestre.
Desinvestimentos
A entrada de caixa decorrente dos desinvestimentos da Petrobras foi de US$ 2,1 bilhões, considerando o período do início de 2020 até hoje. De outubro de 2020 até hoje, a entrada de caixa decorrente das vendas foi de US$ 1,07 bilhão. O número considera transações assinadas no período de 2018 a 2021.
Os principais ativos da Petrobras vendidos em 2020 foram a Liquigás, o campo de Baúna, o Polo Pampo e Enchova e a PO&G BV.

Reprodução / Facebook Liquigás
Investimentos
De acordo com o balanço divulgado hoje, a Petrobras investiu US$ 2,05 bilhões no quarto trimestre, queda de 35,3% na comparação com o mesmo período de 2019. Do montante, 67% correspondem a investimentos em crescimento, ou seja, para aumentar a capacidade de ativos existentes, implantar novos ativos de produção, escoamento e armazenagem e para melhora da infraestrutura. O restante foi utilizado para investimentos em manutenção.
No ano completo, os investimentos somaram US$ 8,1 bilhões — 25% abaixo que o registrado em 2019. Segundo a petroleira, a variação reflete as medidas de resiliência adotadas em março, no início da pandemia, e a revisão do portfólio de exploração e produção.
Custo de extração total médio
A empresa encerrou o ano de 2020 com um custo de extração total médio de US$ 5,2 por barril de óleo equivalente (BOE), o que representa uma queda de 42,2% em relação à média do quinquênio anterior, de US$ 9/BOE.
Parte dos ganhos se deve ao aumento da participação da produção do pré-sal na extração total da empresa, já que a produção na região tem custo de extração médio mais baixo, de US$ 2,5/BOE. Em 2020, cerca de 66% da produção total da companhia veio do pré-sal.
Exportações
A China foi responsável por receber 42% das exportações de petróleo da Petrobras no quarto trimestre de 2020, segundo o balanço da petroleira. O percentual representa uma queda em relação à participação de 62% que o país asiático teve nas vendas de petróleo da estatal para o exterior no terceiro trimestre do ano.
Em paralelo, outros países ampliaram suas participações nas exportações da companhia. No quarto trimestre de 2020, os Estados Unidos receberam 14% do petróleo exportado pela Petrobras, enquanto o Chile recebeu 11%, mesmo percentual de Portugal e Índia.
Na venda de derivados, Singapura foi o principal importador da Petrobras, recebendo 80% do total vendido pela estatal ao exterior no último trimestre do ano. De acordo com a companhia, o aumento está relacionado às novas regras para combustíveis marítimos menos poluentes que entraram em vigor no ano passado. O baixo teor de enxofre na produção do pré-sal favorece a adequação às novas normas.
No acumulado do ano, a China se consolidou como o principal destino das exportações de petróleo da Petrobras, com 62% dos volumes. Singapura também recebeu o maior volume das exportações de derivados no acumulado de 2020, com um percentual de 61%.

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