Messi é eleito o melhor da Copa América após Argentina quebrar jejum
A Argentina encerrou um jejum de 28 anos sem títulos após bater o Brasil na final da Copa América na noite deste sábado, 10, no Maracanã. Liderando a seleção durante a competição, apesar de atuação apagada na final, o meia argentino Lionel Messi foi eleito pela Conmebol como o melhor jogador do torneio.
A seleção argentina bateu o Brasil por 1×0, com gol ainda aos 22 minutos do primeiro tempo. De Paul fez lançamento longo, Renan Lodi não conseguiu cortar e Ángel Di María tocou por cima do goleiro Ederson, em belo gol. Di Maria foi eleito também o melhor em campo na final.
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Além do troféu de melhor jogador, Messi dividiu o troféu de artilheiro da competição com o colombiano Luis Díaz, com cinco gols cada. Também foi o que mais deu assistências, quatro no total.
Nas redes sociais, Messi fez três postagens no Instagram após o título — seu primeiro com a seleção argentina desde que o craque do Barcelona começou a defender o país. Nas comemorações em campo, foi jogado para cima e muito abraçado pelos companheiros. “Que bonita loucura! Isso é incrível, obrigada Deus!!!”, escreveu em uma das postagens, abraçando a taça.
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O goleiro argentino Emiliano Martínez, grande herói da semifinal contra a Colômbia ao defender três pênaltis, ficou com o título de melhor arqueiro da competição, embora tenha sido pouco exigido na final contra o Brasil.
A seleção brasileira buscava o bicampeonato após levar o título da Copa América de 2019 contra o Peru (que também havia sido disputada no Brasil). O Brasil virou sede em cima da hora depois das desistências de Colômbia, em meio aos protestos no país, e Argentina, com o avanço da pandemia.
A decisão do governo brasileiro e da Confederação Brasileira de Futebol na defesa do Brasil como sede quando a média móvel de mortes ainda superava as 2.000 diárias gerou críticas nacionais e internacionais. As cidades de Brasília, Goiânia, Cuiabá e Rio de Janeiro sediaram as partidas, e a final aconteceu no Maracanã, no Rio.
Como foi o jogo
Os poucos argentinos que estiveram no Maracanã comemoraram muito. O estádio recebeu 10% da capacidade de público – cerca de 6.500 torcedores. Todos precisaram apresentar um teste negativo para Covid-19 antes de entrar no estádio, mas “um número considerável de testes fraudulentos de PCR foram identificados entre os credenciados para os setores da Argentina e do Brasil”, afirmou a Conmebol.
A partida começou com muitas faltas e jogadas ríspidas. Logo aos 3 minutos Fred já tinha recebido cartão amarelo e pouco depois Neymar teve o short rasgado em uma das entradas que sofreu.
A Argentina abriu o placar logo na primeira oportunidade do jogo, aos 22 minutos. Depois disso, os brasileiros tiveram dificuldades no primeiro tempo. Insistiram muito pelo meio e pararam na marcação forte da rival. Neymar e Everton Cebolinha tiveram chutes travados, e nenhuma chance clara foi criada.
Com Firmino na vaga de Fred no intervalo, o Brasil foi ao ataque e teve um gol de Richarlison anulado os 7 minutos por impedimento. Dois minutos depois, Neymar deu ótimo passe para Richarlison, que chutou em cima do goleiro Martínez.
O Brasil pressionou em busca do empate e teve sua melhor chance com Gabriel Barbosa, o “Gabigol” no final, mas o goleiro argentino defendeu.
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