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Parlamentares têm reunião com diretor-geral da OMS em busca de vacinas

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Parlamentares têm reunião com diretor-geral da OMS em busca de vacinas

 A senadora Kátia Abreu (PP-TO) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidentes das comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara, reuniram-se nesta quinta-feira, de forma remota, com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, para buscar uma antecipação do envio de vacinas ao Brasil diante da gravidade da pandemia no país, disseram os parlamentares.

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No encontro, os presidentes das comissões pediram mudanças nas regras de distribuição de vacinas entre os países participantes do consórcio Covax Facility, gerido pela OMS, atualmente baseadas na população e na renda média de cada nação, para incluir também critérios de risco de difusão do vírus para outros países e de gravidade da pandemia.

O Brasil é o segundo país com mais casos e mortes por covid-19, atrás somente dos Estados Unidos. No momento, porém, registra os números mais acentuados do mundo, sendo responsável por uma em cada oito infecções e uma em cada três mortes notificadas globalmente a cada dia, conforme levantamento da Reuters.

O país soma mais de 325 mil vítimas fatais da doença, com média de quase 3.000 óbitos por dia nos últimos 7 dias.

“O nosso esforço nesse momento deve se concentrar, por um lado, na busca da sensibilização dos principais atores internacionais para a necessidade de acelerarmos a oferta de vacinas e insumos aos países onde o contágio e as mortes vêm aumentando, como é o caso do Brasil”, disse Aécio em nota. “A dependência que já temos hoje poderá ser ainda maior e mais dramática no futuro.”

Segundo os parlamentares, o diretor-geral da OMS disse que levaria o pleito às autoridades responsáveis pelo Covax, e também propôs enviar ao Brasil duas missões técnicas: uma para trabalhar com as autoridades sanitárias brasileiras na formulação de políticas públicas de contenção da difusão do vírus e de melhor atendimento aos pacientes da doença, e outra para trabalhar com as instituições científicas e farmacêuticas habilitadas a produzirem vacinas para ajudar o país a tornar-se mais rapidamente autônomo na produção local.

Atualmente o Brasil depende da importações de insumos do exterior para envasar as vacinas que estão sendo aplicadas no país contra a Covid. Além disso, também contratou 42,5 milhões de doses pelo consórcio Covax, mas recebeu apenas pouco mais de 1 milhão, devido a problemas no fornecimento global pelo programa.

O Brasil vacinou até o momento 15,5 milhões de pessoas com a primeira dose, o equivalente a 7,3% da população.