Prejuízo da Lojas Americanas mais que triplica no 1º trimestre
O grupo de varejo Lojas Americanas viu seu prejuízo mais do que triplicar no primeiro trimestre, já que despesas maiores com vendas e para expansão de seu braço financeiro Ame ofuscaram na última linha o forte crescimento das vendas.
A companhia dona da B2W informou nesta quinta-feira que teve prejuízo líquido de 163 milhões de reais nos primeiros três meses do ano, um salto de 231% em relação à perda apurada em igual etapa do ano passado.
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Por um lado, as vendas brutas (GMV) subiram 52,8% ano a ano, para 11,1 bilhões de reais, alavancado pelo crescimento da plataforma digital liderada pela B2W, com a qual planeja uma reestruturação societária e a listagem da empresa em bolsa de valores nos Estados Unidos.
No trimestre, a receita líquida das Lojas Americanas somou 5,23 bilhões de reais, aumento de 29% sobre um ano antes. Porém, as despesas cresceram 50%, para 1,17 bilhão de reais, em meio a maiores gastos com vendas e de marketing da plataforma digital, além de investimentos na Ame.
A empresa foi ainda afetada pelo fato de 27% da área de vendas de suas lojas físicas ter ficado fechada devido às medidas de isolamento social.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado encolheu 21,5% no comparativo anual, a 461,5 milhões de reais, com a margem Ebitda diminuindo 5,7 pontos percentuais, para 8,8%.
A companhia anunciou no mês passado a compra de 70% do grupo Uni.co, dono das marcas Imaginarium e Puket.