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Anvisa recebe pedido de uso emergencial de medicamento com anticorpos sintéticos para tratar Covid

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Anvisa recebe pedido de uso emergencial de medicamento com anticorpos sintéticos para tratar Covid


Segundo a farmacêutica Eli Lilly, testes de fase 3 mostraram que seu medicamento reduziu em 70% hospitalizações e mortes por Covid. Terapia já é usada nos EUA de modo emergencial. Empresas testam drogas com anticorpos para tratar e prevenir a Covid-19
David Morrison/Eli Lilly/AP
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta terça-feira (30) o pedido de uso emergencial de medicamento para tratar Covid-19 desenvolvido pela empresa farmacêutica norte-americana Eli Lilly.
O medicamento usa a combinação de dois anticorpos sintéticos, o banlanivimabe e etesevimabe. Este tipo de anticorpos são versões das defesas naturais do corpo fabricadas em laboratório com o objetivo de combater infecções.
Nas próximas 24 horas, a Anvisa analisará os documentos submetidos pela Eli Lilly sobre o medicamento, podendo solicitar neste período novos dados à farmacêutica.
“A avaliação da autorização para o uso emergencial e temporário de medicamento contra a Covid-19 é feita no prazo de até 30 dias. A análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela Agência dentro do processo”, esclarece nota da Anvisa.
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Se aprovado para uso emergencial, o medicamento a base dos anticorpos sintéticos será o segundo no Brasil certificado pela Anvisa para tratar a Covid-19. O primeiro é o antiviral remdesivir, que ainda está em estudos, mas foi liberado para pacientes hospitalizados.
Ambos os medicamentos não substituem as vacinas contra a Covid-19.
Testes nos EUA
Em janeiro, a Eli Lilly informou que o seu medicamento reduziu em 70% hospitalizações e mortes por Covid-19 em pacientes de alto risco, com testes positivos recentes. Os resultados foram obtidos de um estudo de fase 3, envolvendo 1.035 pessoas. Entretanto, os dados ainda não passaram por revisão de pares e nem foram publicados em revistas científicas.
De acordo com a empresa, o tratamento também reduziu a carga viral dos pacientes e o tempo de recuperação da doença. Os pacientes receberam um placebo, ou a combinação de 2,8 gramas de cada um dos dois anticorpos.
“Bamlanivimab e etesevimab juntos têm o potencial de ser um tratamento importante que reduz, significativamente, as hospitalizações e a morte em pacientes com Covid-19 de alto risco”, disse o diretor científico da Lilly, Daniel Skovronsky.
Em fevereiro, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos autorizou o uso emergencial do medicamento para pacientes leves ou moderados de Covid-19 com risco de evoluir para estado grave.
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Houve 11 mortes, ou internações, entre os pacientes que receberam o tratamento, 2,1% desse grupo. No placebo, foram 36 mortes, ou hospitalizações, correspondente a 7% do grupo. Isso significa que a terapia representou uma redução de risco de 70%. O resultado foi estatisticamente significativo, o que torna improvável uma ocorrência aleatória.
A empresa disse que continuará estudando o medicamento em outro ensaio para examinar se doses mais baixas produziriam o mesmo impacto.
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