Argentina começa a vacinar contra Covid-19 idosos entre 70 e 80 anos
País já recebeu 1,22 milhões de doses da vacina russa Sputnik V e outras 580 mil doses da vacina indiana Covishield, segundo a AFP. Alberto Fernández, presidente da Argentina, recebeu primeira dose da vacina Sputnik V em 21 de janeiro de 2021
Reprodução/Redes Sociais
Idosos na Argentina acima de 70 ou 80 anos, conforme decidido por cada governo local, começaram a ser vacinados na quinta-feira (18), de acordo com a agência France Presse. A vacina utilizada é a Sputnik V, fabricada pelo instituto russo Gamaleya.
A campanha de vacinação com idosos a partir dos 70 anos começou na capital Buenos Aires, onde vivem quase 40% dos 45 milhões de habitantes do país.
“Estava esperando. A verdade é que não via a hora, pois já faz um ano que estava trancada, embora não possamos culpar ninguém por isso. Mas estou feliz e logo vou receber outra dose”, disse uma idosa de 71 anos, moradora de Buenos Aires, à AFP.
“Na verdade, fiquei muito alegre e não pensei que seria tão cedo”, disse outra idosa, Nilda Martínez, uma aposentada de 86 anos.
Os idosos primeiro responderam a uma pesquisa e, após a administração da vacina, tiveram que esperar meia hora, por prevenção, caso sofressem alguma reação adversa. Depois de 21 a 60 dias, eles devem retornar para a segunda dose.
“Chegaram à escola 600 doses e está prevista a vacinação de 150 pessoas por dia”, informou à AFP a coordenadora do posto de vacinação, Zulema Iriarte. O local vai funcionar todos os dias até 28 de fevereiro, com uma equipe de 25 pessoas.
A Argentina já recebeu 1,22 milhões de doses da Sputnik V e outras 580 mil doses da Covishield, vacina do Serum Institute of India, de acordo com a AFP.
Brasil, Argentina e Paraguai vivem momentos distintos para imunizar suas populações
Plano de imunização argentino
Os argentinos começaram a ser vacinados contra a Covid-19 no ano passado, em 29 de dezembro, com um lote inicial de 300 mil doses direcionado para profissionais da saúde.
De acordo com o “La Nación”, até o final de fevereiro, mais 20 milhões de doses chegarão ao país para completar a vacinação das equipes de saúde e das forças de segurança.
O plano de imunização argentino também inclui vacinas da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, além de doses que chegarão do mecanismo de cooperação internacional Covax.
A Argentina tem mais de 50 mil mortes e mais de 2 milhões de infectados pela Covid-19.
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