Clássico dos anos 90 Família Soprano retorna à HBO Max com filme
Após o final da série Família Soprano, em 2007, e um desfecho em aberto, os fãs da série terão mais duas horas de conteúdos inéditos com a estreia do filme The Many Saints of Newark. O lançamento está marcado para 1º de outubro.
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Sem James Gandolfini no longa, o filho Michael interpretará o jovem Tony Soprano e as raízes da família italiana nos Estados Unidos. Em Newark na década de 1960, Tony ainda criança é suspenso na escola por realizar jogos de azar com os colegas.
O criador da série, David Chase, também co-escreveu o filme. “Todos os anos desde o fim dos Sopranos, Toby Emmerich, da New Line almoçava com David, e implorava para que ele fizesse um filme dos Sopranos”, disse Lawrence Konner, co-autor do filme à revista Rolling Stone.
A insistência valeu a pena e em março do ano passado, o elenco estava escalado para começar a gravar. Sim, há poucos dias antes do início da pandemia. “Estou com a porra da minha fantasia de novo e estou olhando no espelho do mesmo trailer um ano depois, e estou pronto para ir”, disse o ator Alessandro Nivola (que interpreta o personagem Dickie) à revista Rolling Stone sobre o dia em que as filmagens foram encerradas por conta do coronavírus.
As gravações foram retomadas apenas no terceiro trimestre de 2020. Porém, a estreia ainda demoraria, visto que ir à uma sala de cinema fechada não era um divertimento seguro. Assim, o filme encerrou parte do acordo temporário com a Warner, fazendo com que a estreia seja não apenas nos cinemas, mas também nas salas de estar como nos velhos tempos de Tony Soprano, através da HBO Max.
Ao longo das filmagens e pausas, Chase passou por diversas crises de saúde familiares e convidou Alan Taylor, que havia dirigido alguns dos episódios favoritos da série para dirigir o filme.
Taylor, que já dirigiu a série de sucesso Game of Thrones e filmes como Thor: O Mundo Sombrio disse à Rolling Stone que o filme traz “o mesmo tom, o mesmo mundo, a mesma dança maravilhosa entre a violência e as preocupações transcendentais que faziam parte do show, e o mesmo humor”.