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Especialista diz à CPI que 'falsa sensação de segurança' com drogas ineficazes é 'mais grave' que efeitos colaterais

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Especialista diz à CPI que 'falsa sensação de segurança' com drogas ineficazes é 'mais grave' que efeitos colaterais


Epidemiologista Pedro Hallal foi ouvido pela CPI da Covid nesta quinta. Para ele, Brasil ‘continua errando’ ao discutir temas ‘superados’ no mundo, como cloroquina e imunidade de rebanho. Pedro Hallal, epidemiologista ouvido nesta quinta-feira (24) pela CPI da Covid
GloboNews
O epidemiologista Pedro Hallal afirmou nesta quinta-feira (24) em depoimento à CPI da Covid que a “falsa sensação de segurança” gerada pelo uso de remédios ineficazes contra a Covid é “muito mais grave” que os efeitos colaterais causados por esses medicamentos.
Ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Hallal participou de reunião da CPI junto de Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional.
Epidemiologista: cerca de 400 mil mortes poderiam ter sido evitadas
“Desde o começo, nós, da ciência, temos dito que: muito mais do que o possível efeito colateral de uma dose exagerada de hidroxicloroquina ou danos ao fígado da ivermectina, muito mais grave do que isso é a falsa sensação de segurança”, disse o epidemiologista.
Hallal afirmou ainda que o Brasil “continua errando” no enfrentamento à pandemia. Destacou que, nesta quarta-feira (23), um terço das mortes por Covid-19 no mundo ocorreu no país.
O Brasil soma mais de 507 mil óbitos pela doença, conforme o consórcio de veículos de imprensa.
“E o Brasil continua discutindo hidroxicloroquina, imunidade de rebanho, que são temas superados no restante do mundo”, afirmou o ex-reitor da UFPel.
O presidente Jair Bolsonaro costuma defender o uso da cloroquina contra a Covid, mas o remédio é comprovadamente ineficaz contra a doença.
Bolsonaro também diz ser “mais eficaz” a pessoa se contaminar em vez de se vacinar, numa referência à chamada imunidade de rebanho, que pressupõe a superação da pandemia por meio do alto número de pessoas contaminadas, tese rechaçada pela comunidade científica.
Medidas restritivas
Desde o início da pandemia, Bolsonaro também tem criticado medidas de restrição de circulação de pessoas, embora entidades médicas nacionais e internacionais afirmem que uma das medidas de prevenção da Covid é o isolamento social, assim como o uso de máscara.
No depoimento à CPI, nesta quinta, Hallal reforçou a importância , comprovada cientificamente, das medidas restritivas.
“A consistência da ciência mostra que lockdown e medidas de restrição da circulação funcionam, assim como a consistência da ciência mostra que hidroxicloroquina não serve para nada para a Covid”, afirmou.
Jurema Werneck criticou o governo que, na avaliação dela, demorou a dar condições para que as pessoas pudessem ficar em casa, como medida de prevenção ao coronavírus, citando o auxílio emergencial.
Vídeos: veja os depoimentos de Pedro Hallal e Jurema Werneck à CPI da Covid

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