Grávidas passam a ser vacinadas a partir de segunda-feira em São Paulo
A Prefeitura de São Paulo anunciou que passará a vacinar contra o coronavírus todas as gestantes a partir da próxima segunda-feira, 7.
O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira, 4, pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que assumiu após o falecimento do prefeito eleito Bruno Covas.
A regra até então, definida no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, dava conta apenas de mulheres grávidas com comorbidades. Agora, passarão à prioridade na vacinação todas as grávidas a partir dos 18 anos.
No entanto, será preciso apresentar no ato da vacinação um atestado em que um profissional de saúde indique que a gestante precisa se vacinar. No anúncio, Nunes afirmou que a gestante não pode procurar o posto de saúde sem esse atestado, pois não receberá a vacina.
A vacinação será feita com os imunizantes da Pfizer e com a Coronavac, de Butantan/Sinovac, uma vez que a vacina de Oxford/AstraZeneca não está sendo aplicada em gestantes.
No mesmo anúncio, Nunes também afirmou que a partir de segunda-feira estará liberada a vacinação de pessoas com comorbidades de todas as idades (somente para adultos, a partir de 18 anos). Até então, o grupo prioritário era acima de 30 anos.
Neste caso, o paciente deve comprovar a comorbidade levando documentos no momento da vacinação.
Desde o fim de maio, também passou a ser exigido na cidade de São Paulo um comprovante de residência para todos que estão se vacinando. O objetivo é evitar que pessoas de outras cidades se desloquem para se vacinar na capital.
Quem pode se vacinar na cidade de São Paulo
A partir de segunda-feira, poderão ser vacinados:
- Grávidas a partir de 18 anos, mesmo sem comorbidade
- Pessoas como comorbidade, a partir dos 18 anos
Já estavam entre os grupos prioritários:
- Idosos com 60 anos ou mais
- Profissionais de saúde e técnicos, entre outros
- Motoristas e cobradores de ônibus
- Metroviários (operadores de trem de todas as idades e outras atividades somente acima de 47 anos)
- Profissionais de educação (47 anos ou mais)
- Indígenas e quilombolas
- Pessoas com síndrome de down, pessoas transplantadas, entre outras comorbidades prioritárias (veja lista)