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Hungria vai comprar 2 milhões de doses da Sputnik V; aquisição é a primeira na União Europeia

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Hungria vai comprar 2 milhões de doses da Sputnik V; aquisição é a primeira na União Europeia


Acordo é feito um dia após o órgão regulador húngaro dar a aprovação inicial às vacinas de Oxford/AstraZeneca e Sputnik. Nenhuma das duas é autorizada pelo regulador de medicamentos da União Europeia, mas legislação permite que, em emergências de saúde, países concedam aprovações individuais. Profissional de saúde segura frasco da vacina Sputnik V em Moscou, na Rússia, no dia 18 de janeiro.
Shamil Zhumatov/Reuters
A Hungria anunciou, nesta sexta-feira (22), que vai comprar 2 milhões de doses da Sputnik V, vacina desenvolvida pela Rússia contra a Covid-19. O país é o primeiro da União Europeia a confirmar a compra. Não há previsão de chegada das primeiras doses. A quantidade é suficiente para vacinar, ao todo, 1 milhão de pessoas.
Segundo a agência de notícias Reuters, o ministro húngaro de Relações Exteriores, Peter Szijjartó, disse que o primeiro lote das vacinas seria suficiente para vacinar 300 mil pessoas. Em seguida, haverá outros dois lotes, suficientes para imunizar 500 mil e 200 mil pessoas, respectivamente.
“Estou muito feliz em anunciar que assinamos um acordo hoje em que a Hungria pode comprar uma grande quantidade da vacinaS da Rússia”, disse Szijjartó.
A compra foi anunciada um dia após o órgão regulador húngaro dar a aprovação inicial às vacinas de Oxford/AstraZeneca e Sputnik V.
Aprovação
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ainda não aprovou o uso emergencial de nenhuma das duas vacinas no bloco europeu. A agência deve decidir sobre a autorização de uso da vacina de Oxford no bloco europeu na próxima sexta (29); na quarta (20), a Rússia pediu o registro da Sputnik V na União Europeia.
Em nota ao G1, a agência informou que a legislação do bloco permite que Estados-membros forneçam, temporariamente, medicamentos não autorizados em contextos de ameaças à saúde pública. A autorização, entretanto, só vale para o país que a aprovou, e não para o bloco inteiro, ou seja: a Hungria não poderá distribuir as vacinas para os outros integrantes da União Europeia.
A agência também informou que “não comenta” decisões tomadas por cada país de forma individual.
Eficácia
Cientistas ao redor do mundo manifestaram preocupação sobre a velocidade com que Moscou lançou sua vacina, dando o aval regulatório e começando a vacinação em massa antes dos resultados de fase 3 dos testes. Nessa etapa, a eficácia e a segurança da vacina são testadas em milhares de voluntários.
Em dezembro, a Rússia divulgou os dados gerais de eficácia da vacina, que ficou em 91,4%. Na prática, isso significa que ela conseguiu evitar 91,4% dos casos que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas. Nenhum voluntário vacinado teve um caso grave de Covid. Os resultados ainda não foram publicados em revista científica.
A Sputnik V é uma das vacinas que aguardam autorização de uso emergencial no Brasil.
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