Ibovespa futuro abre em alta apesar da pandemia; dólar cai a R$ 5,49
Quadro geral do dia às 9h15:
- Ibovespa abre em alta de 0,78%, aos 114.128 pontos
- Dólar abre em queda de 0,25% contra o real e é negociado a 5,50 reais
- EUA: Dow futuro sobe 0,34%, S&P futuro tem alta de 0,37% e Nasdaq futuro avança 0,76%
- Europa: STOXX600 cai 0,21%
- Rendimento dos títulos americanos de 10 anos cai 0,014% e chega a 1,624%
Ibovespa futuro abre em alta nesta quarta-feira, 24, seguindo o humor positivo das bolsas americanas. Nos mercados globais, a preocupação com o avanço da pandemia continua — em especial na Europa –, mas é amenizada pela queda no rendimento dos títulos do governo dos Estados Unidos (treasuries) com vencimento em 10 anos, que continuam em baixa nesta quarta-feira.
A taxa usada como medida de expectativa para a inflação nos EUA recuou ontem após discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e da secretária do Tesouro, Janet Yellen, na Câmara dos EUA. Na véspera, os dois reforçaram a continuidade do programa de estímulos, o que acalmou os mercados. Nesta quarta-feira, Powell e Yellen voltam ao Congresso, desta vez no Senado, a partir das 11h.
Investidores também aguardam a divulgação, às 10h45, do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) para março dos EUA, que deve indicar o nível de recuperação da economia.
Na Europa, os indicadores de atividade econômica surpreenderam. O PMI da zona do euro avançou de 48,8 em fevereiro para 52,5 em março — o maior nível em oito meses. No mesmo período, o PMI do Reino Unido subiu de 49,6 para 56,6 e, o da Alemanha, passou de 51,1 para 56,8.
Apesar dos bons dados, os investidores continuam temerosos com as novas medidas de lockdown sendo adotadas pela Europa, o que deve derruba as bolsas do continente — todas operam no negativo pela manhã. Nos últimos dias, França e Alemanha endureceram as restrições de circulação para tentar conter o vírus.
Por aqui, a pandemia também continua no foco do mercado. As mortes diárias por Covid-19 superam 3 mil pela primeira vez desde o início da crise no Brasil. O país registrou recorde diário de 3.251 mortes e 82.493 novos casos confirmados nesta terça-feira, segundo dados do Ministério da Saúde.