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JBS contrata Rachel Maia para desenvolver programa de diversidade

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JBS contrata Rachel Maia para desenvolver programa de diversidade

A JBS, maior frigorífico do país, está preparando um programa para aumentar a diversidade em suas operações. A expectativa é de que o plano seja divulgado em meados de abril. Para auxiliar na elaboração das ações, a companhia contratou a RM Consulting, consultoria liderada por Rachel Maia, ex-CEO da Lacoste e da Pandora.

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Maia comandou a Pandora, uma das maiores joalherias do mundo, por sete anos. Ocupou a presidência da Lacoste por outros dois, antes de decidir se dedicar a projetos próprios e à causa da diversidade. Até hoje, ela é uma das poucas mulheres negras a chegar ao cargo de CEO de uma grande companhia no Brasil – universo que compreende apenas 0,4% dos presidentes de empresas no país.

Segundo a JBS, Maia irá atuar para o “letramento da alta liderança da empresa sobre questões relacionadas à equidade racial, de gênero e PCD (pessoas com deficiência). “A JBS tem o compromisso de espelhar em seu quadro de talentos a diversidade das regiões onde está inserida”, diz Wesley Batista Filho, presidente da JBS Brasil.

Em outra frente, a JBS aderiu ao Movimento Mulheres 360, iniciativa que reúne mais de 60 grandes empresas, entre elas Cargill, Coca-Cola, Johnson & Johnson, Natura, Nestlé, PepsiCo, Santander e Unilever. O objetivo é ampliar a participação feminina no ambiente corporativo. “Sabemos que esta é uma jornada de toda a sociedade e queremos fazer a nossa parte”, afirma  Marcela Rocha, diretora executiva de assuntos corporativos da JBS. 

Presença feminina nos conselhos cresce a passos lentos

Quase metade das empresas listadas na B3, bolsa de valores brasileira, não têm nenhuma mulher no conselho de administração. Se a barra subir para duas ou mais mulheres, o número de empresas sem representação feminina é de 81%. As conclusões são do levantamento “ESG Mulheres na Liderança”, da Teva Índices.

Das 283 empresas analisadas pelo estudo, 43,5%, ou 123, não têm nenhuma mulher no conselho de administração. Foram consideradas para o estudo apenas as empresas que enviaram relatórios de governança nos últimos 24 meses e com capitalização de mercado igual ou superior a 300 milhões de reais.

A representatividade feminina em conselhos cresceu cerca de 1,8% nos últimos três anos. No entanto, a lentidão no avanço do tema deixa a igualdade de gênero distante de ser uma realidade no Brasil. De acordo com o relatório, se mantiver o ritmo atual, o país levará duas décadas para que todas as empresas tenham a distribuição igual entre homens e mulheres na liderança.

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