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Ministério da Saúde pede que, se possível, mulheres adiem gravidez até melhora da pandemia

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Ministério da Saúde pede que, se possível, mulheres adiem gravidez até melhora da pandemia


Grávidas com doenças prévias devem se vacinar contra Covid-19 e gestantes sem doenças também podem receber vacina, segundo secretário de Atenção Primária à Saúde. Mulher grávida é vista com roupas protetoras contra a Covid-19 em Nova York, no dia 27 de abril.
Johannes Eisele / AFP
O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, pediu, nesta sexta-feira (16), que as mulheres adiem a gravidez até haver uma melhora da pandemia, se for possível.
“Caso possível, postergar um pouco a gravidez, para um melhor momento, em que você possa ter a sua gravidez de forma mais tranquila. A gente sabe que na época do zika, durante um, dois anos, se teve uma diminuição das gravidezes no Brasil, e depois aumentou. É normal. É óbvio que a gente não pode falar isso para alguém que tem 42, 43 anos, mas para uma mulher jovem, que pode escolher um pouco ali o seu momento de gravidez, o mais indicado agora é você esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma”, disse o secretário, que é médico e tem doutorado em ginecologia.
Parente justificou o pedido afirmando que a gravidez é, por definição, uma condição que favorece as tromboses – a formação de coágulos no sangue. A Covid-19 também favorece a ocorrência de tromboses, o que pode tornar a doença ainda mais perigosa na gravidez.
No ano passado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) já havia alertado que grávidas corriam mais risco de desenvolver formas graves da Covid.
O secretário de Atenção Primária também reforçou que, conforme portaria publicada no dia 15 de março, mulheres grávidas que tenham doenças prévias têm recomendação de receber uma vacina contra a Covid-19. As grávidas que não têm doenças também podem ser vacinadas depois de passar por uma avaliação de risco e benefícios.

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