OMS diz que teve 'excelente conversa' com novo chanceler brasileiro e elogia medidas para combater pandemia
Agência de saúde da ONU já chegou a dizer anteriormente que esperava ‘melhor desempenho’ do Brasil na resposta à crise do coronavírus e considerou, no início do mês, que o país vive um ‘inferno de surto’. Bruce Aylward durante entrevista coletiva em Genebra em 25 de fevereiro de 2021
Denis Balibouse/Reuters/Arquivo
Um consultor sênior da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira (23) que representantes da agência de saúde das Nações Unidas tiveram uma “excelente conversa” com o novo chanceler brasileiro, Carlos França, e elogiou medidas do país para combater a pandemia.
“Tivemos uma excelente conversa com sua excelência o chanceler do Brasil no início desta semana”, disse em entrevista coletiva, Bruce Aylward, consultor sênior da OMS.
No mês passado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chegou a dizer que esperava ‘melhor desempenho’ do Brasil na resposta à crise do coronavírus e a organização considerou, no início de abril, que o país vive um “inferno de surto”.
“Valorizamos tudo o que está sendo feito agora para intensificar a resposta e garantir que as medidas corretas estejam em vigor para desacelerar a crise no país”, disse Aylward.
“Falamos também sobre o importante trabalho que vem sendo feito no Brasil para aumentar a produção de vacinas e alguns dos desafios que estavam enfrentando dentro do país e como poderíamos ajudar, no sentido de garantir o fornecimento de matéria-prima e outros materiais que eram necessários.”
“No decorrer disso, apreciamos também o compromisso do ministro das Relações Exteriores e do governo do Brasil de não só estarem aumentando a produção para o Brasil, mas também de olharem para frente, para além da crise, que atualmente enfrentam no país, e ver como podem ajudar o resto do mundo também com vacinas à medida que aumentam a produção, para sua própria população, e mais.”
“E então, para concluir, o papel da Covax foi valorizado, especialmente o trabalho que está acontecendo para aumentar as entregas para todos os países, especialmente aqueles duramente atingidos, como o Brasil, à medida que avançamos.”
