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Private equity: confira o perfil e quanto ganham os profissionais da área

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Private equity: confira o perfil e quanto ganham os profissionais da área

Quanto ganham os profissionais de Private Equity no Brasil? Em um ano, a remuneração média começa em 42 mil reais para estagiários e pode chegar a mais de 2 milhões de reais para os sócios, de acordo com dados da pesquisa exclusiva do Insper com a Spectra Investments e a consultoria Heidrick & Struggles.

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Essa remuneração é composta em grande parte pela parcela de bônus, que é diretamente relacionado com os retornos dos fundos investidos. A proporção desse bônus em relação ao salário fixo vai crescendo ao longo da carreira.

Para o estagiário, 38,5% da remuneração é paga em bônus. Já para o sócio, a divisão é quase o inverso: 39,5% é o salário fixo.

Os fundos de Private Equity fornecem capital para empresas nascentes, maduras ou que precisam de reestruturação, e auxiliam no seu desenvolvimento sustentável. No relatório do Insper, foram analisadas 25 gestoras de fundos com foco em empresas mais maduras. Os dados foram coletados de 2018 a 2020. 

A parceria entre o Insper e a Spectra já ocorre há alguns anos para estudar a carreira dos profissionais do ramo de Private Equity e a evolução das gestoras no Brasil. Segundo Rafael Bassani, sócio da Spectra, a principal descoberta desse estudo pode auxiliar na visão de longa data para a carreira dentro de gestoras.

“O alinhamento de longo prazo, dos investidores e do gestor, é fundamental. Vemos com bons olhos os gestores que distribuem o Carry para suas equipes, que são aqueles que estão de fato à frente dos negócios”, fala ele.

A professora do Insper Andrea Minardi explica que o Carry, o valor que a gestora recebe quando o fundo rende acima de uma taxa estabelecida no regulamento do fundo, é uma estratégia importante para a retenção de talentos na área. “É um realmente se ganha o dinheiro”, fala ela.

Assim, a pesquisadora aponta que poucas empresas do estudo responderam a questão sobre como a distribuição do Carry é feita dentro da equipe. Para ela e para o Sócio da Spectra, ter uma política bem estruturada para esse pagamento é importante para valorizar as equipes e mostrar os benefícios de permanecer na empresa.

“Acho que é algo que pode melhorar, pois tira o incentivo da equipe mais jovem e que está produzindo bastante. Estamos falando de investimento ao longo prazo, então existe um valor também de que a equipe que criou uma tese de valor permaneça no projeto por muito tempo”, explica a professora.

Na pesquisa, também aparece um dado sobre a oscilação de salários entre grandes e pequenas gestoras. O resultado já era esperado, pois gestoras maiores têm a capacidade de abarcar clientes e projetos também maiores que as pequenas gestoras. Assim, a remuneração tem uma dispersão maior acompanhando a hierarquia.

Outro ponto preocupante que aparece na pesquisa é a baixa representatividade de mulheres no ramo. Apenas 13% dos profissionais da área são do gênero feminino. Entre os sócios, apenas 10% são mulheres.

Remuneração média em Private Equity, InsperCamila Santiago/Exame

Carreira de sucesso

Sobre as portas de entrada nas carreiras de Private Equity, Bassani aponta dois momentos diferentes de contratação. Em ciclos mais frios, a principal entrada de talentos é para o estágio ou cargos juniores para alunos vindo de cursos de MBA.

Em momento mais aquecidos para a área, no entanto, as gestoras não têm tempo de formar do zero os profissionais e começam a olhar para pessoas com mais experiência.

“Temos a contratação de pessoas de outras indústrias. Um caminho são os profissionais de consultoria estratégica e outro, de bancos de investimento. O terceiro caminho é para empreendedores que foram donos de empresas e muitas vezes tem um know-how operacional”, explica ele.

Segundo o executivo, a carreira exige pessoas com habilidade matemática e muito conhecimento financeiro. Junto a isso, levam vantagem os candidatos com experiências em discussão de estratégias, consultoria, proximidade a conselhos de empresa e processos de fusões e aquisições.

“Seguindo essa lógica, o empreendedorismo é uma escola completa para entrar na área em uma posição sênior. Desde contratar um time até viver um ciclo de capacitação e vender ativos, as experiências são valorizadas no setor”, comenta Bassani.

Quanto a diplomas e certificados, dois títulos são muito valorizados na área: MBA em instituições de renome, especialmente internacionais; e o certificado do CFA Institute.

Segundo ele, o momento agora é o mais aquecido, com novos negócios e novas gestoras surgindo. “Não sei até quando teremos essa janela aberta, mas já vejo um jogo das cadeiras acontecendo e agora é um momento bom para entrar na indústria”.

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