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Reinfecção por Covid-19 é possível mesmo entre jovens saudáveis, diz estudo com militares nos EUA

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Reinfecção por Covid-19 é possível mesmo entre jovens saudáveis, diz estudo com militares nos EUA


Investigação feita com cerca de 3 mil jovens saudáveis entre 18 e 20 anos apontou que anticorpos gerados na primeira infecção não evitaram nova infecção. Risco de contrair a doença novamente, entretanto, é menor, se comparado com pessoas que ainda não tiveram a Covid-19. Exame de RT PCR usa amostras de nasofaringe
Reprodução/TV Globo
Jovens saudáveis podem contrair a Covid-19 mais de uma vez, é o que aponta um estudo com cerca de 3 mil fuzileiros navais nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, os anticorpos desenvolvidos após a primeira infecção não foram suficientes para gerar imunidade contra o vírus.
O estudo, publicado nesta quinta-feira (15) no jornal The Lancet Respiratory Medicine, acompanhou a resposta imunológica de recrutas entre 18 e 20 anos durante seis semanas, após um período de duas semanas de quarentena supervisionada pela Marinha.
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Os dados foram colhidos entre março e novembro de 2020. Nesse período, os pesquisadores identificaram que 10% dos participantes que tiveram Covid-19 anteriormente foram reinfectados. Entre os que nunca tiveram contato com a doença, esse percentual foi cinco vezes maior.
“A mensagem para todos os jovens, incluindo nossos militares, é clara – a imunidade resultante de infecções naturais não é garantida. Você ainda precisa ser vacinado”, afirma Dawn Weir, um dos autores do estudo e membro do Centro de Pesquisa Médica da Marinha dos Estados Unidos.
Reinfecção por Covid-19
Os recrutas passaram por um período de quatro semanas de quarentena. Foram duas semanas em isolamento domiciliar e duas semanas em quarentena supervisionada pela Marinha americana. Em seguida, os recrutas foram acompanhados em diferentes grupos durante seis semanas.
Todos os participantes realizaram teste de sorologia, para identificar a presença de anticorpos contra o coronavírus no sangue, e teste PCR, para identificar quais indivíduos estavam contaminados no momento na realização do exame. Os exames foram realizados antes do início da quarentena supervisionada e repetidos nas semanas 1, 2, 4 e 6 de acompanhamento.
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Os testes identificaram que 189 dos recrutas tinham sido infectados anteriormente e 2247 deles, não. Ao todo, 1.098 pessoas foram infectadas durante o período de acompanhamento da investigação. Entre os participantes soropositivos, 19 (10%) foram reinfectados. Dos recrutas soronegativos, 1.079 (48%) foram infectados pela primeira vez.
“Nossos resultados indicam que embora os anticorpos induzidos pela infecção sejam amplamente protetores, eles não garantem imunidade efetiva contra a infecções futuras”, afirmam os autores do estudo.
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Comparando as novas infecções entre participantes que já haviam contraído a doença e aqueles que estavam na primeira infecção, os autores descobriram que a carga viral – a quantidade mensurável do vírus – em recrutas soropositivos reinfectados era 10 vezes menor do que em participantes soronegativos infectados pela primeira vez.
O número, entretanto, não parece ser o suficientemente baixo para impedir a transmissão do vírus para outras pessoas. Pesquisadores continuaram a investigar o potencial de transmissão do coronavírus por pessoas reinfectadas.
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