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São Carlos (SCAR3) vê oportunidade no mercado imobiliário mesmo na crise

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São Carlos (SCAR3) vê oportunidade no mercado imobiliário mesmo na crise

O head de renda variável da EXAME Invest Pro, Bruno Lima, recebeu os executivos da São Carlos Empreendimentos (SCAR3), Fabio Itikawa (CFO) e Felipe Goes (CEO) no Papo Aberto que foi ao ar na última quarta-feira, 24. Durante o programa, transmitido semanalmente no YouTube, os executivos debateram o modelo de negócio da empresa, os resultados e o futuro do mercado imobiliário.

Segundo o CEO, a companhia tem enxergado na crise causada pela pandemia de covid-19, iniciada em março de 2020, boas oportunidades de aquisições para o seu portfólio. A São Carlos Empreendimentos é uma empresa que, por meio de seus empreendimentos, comprados ou construídos, tem como objetivo criar um ambiente ideal para uma vida mais sustentável da sociedade. A companhia possui dois tipos de negócio: o office e o best center.

A São Carlos Empreendimentos é uma empresa que, por meio de seus imóveis, comprados ou construídos, tem como objetivo criar um ambiente ideal para uma vida mais sustentável da sociedade. A companhia possui dois tipos de negócio: o office e o best center.

O office faz alocação de capital com retornos elevados por meio da compra de imóveis que possuem melhorias a serem implementadas, como prédios com estruturas mais antigas. Segundo os executivos, são imóveis vistos como uma oportunidade de negócio.

A outra frente é o best center. A companhia é pioneira no desenvolvimento de pequenos centros de conveniência voltados para consumo do dia a dia, como mercados, pet shops e farmácias. Na prática, a empresa compra o terreno, constrói, desenvolve o projeto, aluga e o opera, gerando renda a partir disso.

Durante a conversa, Felipe Goes destacou que a taxa de vacância (termo usado para mensurar o espaço não alugado de um empreendimento) foi elevada em 2020 por causa da pandemia. “O ano de 2019 foi um ano recorde de absorção. Muitas empresas alugaram espaços porque apostaram em um crescimento. Com isso, houve uma queda importante na vacância, para o patamar de 14% em São Paulo”, explica. Mas o cenário mudou no ano seguinte, e muitas empresas entregaram seus espaços. Com isso, a taxa subiu para 18%.

Endividamento

Segundo Goes, a dívida líquida da São Carlos hoje gira em torno de R$ 1 bilhão. O valor representa cerca de cinco vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa e 20% do valor do portfólio da administradora de imóveis. “Tivemos uma queda no custo médio da nossa dívida, entre 2019 e 2020, muito importante. Foi o resultado do trabalho focado em melhorar o perfil da nossa divida”, destacou.

O executivo também chamou a atenção da métrica da dívida líquida sobre o valor do portfólio. “Pegamos os R$ 5 bi, valor total do portfólio, e pegamos o que é a dívida hoje, que é só R$ 1 bi. Isso mostra o tamanho do espaço de crescimento que a companhia tem pela frente”, afirmou. A empresa enxerga o momento como uma oportunidade de crescer e usar o seu balanço, classificado pelo CEO como um forte.

Futuro dos escritórios

Felipe Goes também destacou a fase de transformação vivida pelas empresas com a pandemia. Na conversa, ele afirmou que está convencido que o futuro do escritório é o chamado modelo híbrido, em que o profissional trabalha alguns dias em casa e outros no escritório.

“A vantagem de permanecer em casa é muito clara, principalmente com a redução do tempo de deslocamento”, explicou. “E a grande vantagem do escritório é a capacidade de construir a cultura [da empresa] e formar pessoas”, disse. “Então as empresas reconhecem isso e estão redesenhando os seus escritórios”, concluiu o CEO da São Carlos.
Assista a conversa completa no vídeo abaixo: