Startup Sami lança plano de saúde para MEIs
A startup de saúde Sami, fundada em 2018, anuncia nesta terça-feira, 9, que microempreendedores individuais (MEIs) podem contratar seu plano de saúde. Até então, a empresa permitia apenas que pequenas empresas, com dois ou mais funcionários, usufruissem do serviço.
Para facilitar a contratação, a Sami desenvolveu um processo digital, que não exige o contato com atendentes ou a assinatura de contratos de papel. Pelo próprio site da startup é possível selecionar o plano, contratar e pagar. Outras healthtechs, como a Alice, adotam o modelo.
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A empresa quer se aproveitar de uma lacuna de mercado: como poucos planos de saúde convencionais permitem a contratação por uma pessoa só (ou cobram muito caro por isso), a healthtech decidiu se aproximar dos empreendedores. A oportunidade é enorme, são 11,2 milhões de MEIs no Brasil, número que deve crescer em 2021 se o desemprego continuar em alta.
“Os MEIs têm sido uma categoria em franca expansão, mas são um público desassistido quando se trata de saúde”, afirma Guilherme Berardo, cofundador e presidente da startup em entrevista à EXAME.
Como funciona a Sami
A Sami começou seu plano de saúde em novembro do ano passado, após ter recebido um investimento de 86 milhões de reais liderado pelos fundos Valor Capital Group (Gympass, Loft) e Monashees (Rappi, 99). Antes disso, em 2019, os fundos Canary e Redpoint eventures haviam investido no negócio.
Segundo Asseituno, a transformação da medicina provocada pela pandemia tornou o momento ideal para lançar a Sami como plano de saúde.
O plano da Sami foca em uma rede médica menor, mas que atua com medicina preventiva (dando acesso ao aplicativo de bem-estar Gympass) e um serviço de triagem via telemedicina para direcionar os pacientes ao local mais indicado para atendimento. Os planos custam a partir de 172 reais por mês, a depender da faixa de idade.
Por enquanto, o serviço só está disponível na capital de São Paulo, onde há três hospitais cadastrados (BP Paulista, BP Penha e Hospital Santa Izildinha) e duas redes de clínicas médicas (Labi e DaVita). No restante do Brasil, os usuários do plano tem a cobertura de um seguro viagem.
A Sami já vendeu seu plano de saúde para 180 empresas nos primeiros 90 dias da operação. “Tivemos feedbacks positivos de clientes que entenderam a nossa proposta de valor de promoção de saúde. Alguns disseram que só de usar o app de exercícios já se sentem mais saudáveis”, diz Asseituno.
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