Vacina de Oxford tem 76% de eficácia em pacientes após três semanas da primeira dose

Estudos clínicos também apontaram uma eficácia de 82,4% após três meses de aplicação da segunda dose. Ampola da vacina da AstraZeneca em foto ilustrativa feita em 11 de janeiro de 2021
Ilustração/Dado Ruvic/Reuters/Arquivo
Em pré-impressão divulgada nesta terça-feira (2), estudo sem revisão por outros cientistas, pesquisadores mostraram que a eficácia da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca é de 76% a partir do 22º dia após a aplicação da primeira dose.
Os estudos clínicos da vacina também apontaram uma eficácia de 82,4% após três meses da aplicação da segunda dose. Esse novo resultado apresentado é melhor do que encontrado anteriormente, com uma eficácia de 54,9%, quando o reforço estava sendo aplicado após um mês e meio.
Em dezembro do ano passado, um especialista britânico havia informado a eficácia por volta de 70%, mas o dado não chegou a ser divulgado oficialmente.
A vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19, está sendo aplicada no Brasil após aprovação para uso emergencial. Na sexta-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou que recebeu o pedido de registro definitivo, com um prazo de 60 dias para a avaliação. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) importou a tecnologia e prevê a seguinte produção nos próximos meses:
Com a chegada dos insumos para a produção da vacina, 50 milhões de doses serão produzidas no Brasil até abril;
100,4 milhões serão produzidas até julho;
No segundo semestre, uma nova importação dos insumos será necessária. De agosto a dezembro, a previsão é de mais 100 milhões de doses.