Boletim da Fiocruz aponta reversão na tendência de queda de casos de síndrome respiratória
Sigla para síndrome respiratória aguda grave, a SRAG pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, neste ano, quase 98% dos casos no país são por Covid-19. Paciente com coronavírus na Unidade Terapia Intensiva (UTI) da Covid-19 do Hospital Estadual de Vila Alpina, na Zona Leste de São Paulo, em 8 de junho de 2021
MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou nesta quarta-feira (4) que sua mais recente edição do Boletim InfoGripe sugere uma possível reversão na tendência de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. A síndrome pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, durante a pandemia, quase todos os casos no país são causados por Covid-19.
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De acordo com a Fiocruz, o estudo registrou sinal de queda na tendência de longo prazo — ou seja, em relação às últimas seis semanas — mas, quanto às últimas três semanas, os dados indicam sinal moderado de crescimento.
Como já apontado em outros balanços, o número de mortes continua a cair. Apenas Acre, Mato Grosso do Sul e Amazonas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, com destaque para o Acre, único estado que registrou sinal forte de crescimento.
Quanto aos demais, sinais de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo foram observados em Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rondônia.
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