Anvisa alerta sobre falsa vacina de Oxford vendida em Niterói, no RJ
Agência reguladora esclarece que recebeu denúncia e reitera que nenhuma vacina contra a Covid foi liberada até o momento. Simulação da embalagem da vacina contra a Covid que será desenvolvida pela Fiocruz/BioManguinhos; ainda não há uma vacina autorizada no Brasil
Divulgação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu uma denúncia de venda de uma falsa vacina contra a Covid-19 em Niterói, no Rio de Janeiro. De acordo com a reguladora, uma empresa está vendendo o imunizante falsificado e dizendo que se trata da vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca.
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“Anvisa recebeu a denúncia sobre a suposta comercialização irregular da vacina contra a Covid-19 por meio de seus canais oficiais, indicando que estaria sendo disponibilizada por uma empresa localizada em Niterói/RJ a vacina de Oxford contra a Covid-19”, disse a Anvisa.
“A denúncia foi apresentada no último dia 25 de setembro e no mesmo dia houve avaliação e encaminhamento formal para a Direção Geral da Polícia Federal”.
A agência reitera que não há ainda uma vacina contra a Covid-19 autorizada para comercialização no Brasil. Até a liberação, a Anvisa pede que não seja adquirido nenhum suposto imunizante contra a doença.
“Existem no Brasil vacinas contra a Covid-19, exclusivamente para uso em estudos clínicos. Não há permissão para comercialização e distribuição dessas vacinas”, disse a nota da Anvisa.
Vacina em testes
Ainda em fase de testes e sem aprovação para venda no Brasil, a vacina desenvolvida pela AstraZeneca, em parceira com a Universidade de Oxford, é tida pelo governo brasileiro como uma das principais apostas para a imunização contra o Covid-19. Por enquanto, apenas voluntários estão recebendo uma dose do imunizante e de forma controlada pelas instituições responsáveis.
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O Ministério da Saúde afirma que acompanha mais de 200 estudos contra a doença no país. “Não serão economizados esforços para disponibilizar aos brasileiros, tão cedo quanto possível, uma vacina eficiente – em quantidade e qualidade para atender a população”, disse a pasta, em nota.
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