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Brasil termina setembro com 22.371 mortes pela Covid-19, apontam secretarias de Saúde

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Brasil termina setembro com 22.371 mortes pela Covid-19, apontam secretarias de Saúde


Mês é o segundo consecutivo em que há queda no número de mortes e menos de 30 mil óbitos mensais. Especialistas avaliam que números estão caindo, mas que a situação é desigual entre os estados e que país ainda está ‘longe de poder relaxar’ no combate à pandemia. Na foto, funcionários de um cemitério municipal em Nova Iguaçu (RJ) colocam o caixão de José de Arimateia, 65, que morreu de Covid-19, em um nicho, no dia 24 de setembro.
Silvia Izquierdo/AP
O Brasil fechou o mês de setembro com 22.371 mortes pela Covid-19, mostram dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país. É o segundo mês consecutivo em que há queda no número de mortes e menos de 30 mil óbitos mensais (veja gráfico).
Em agosto, o país registrou, pela primeira vez desde maio, menos de 30 mil mortes em um mês, depois de alcançar o número mais alto de óbitos pela Covid-19 em julho.
O dado referente ao mês passado foi calculado subtraindo-se as mortes totais no dia 31 de agosto (121.515) do total de mortes até 30 de setembro, que era de 143.886 até as 20h. Os números dos meses anteriores foram determinados com a mesma metodologia. (Veja mais ao final da reportagem).
‘Longe de poder relaxar’
Epidemiologista Covid-19: ‘situação está melhor, mas estamos longe de poder relaxar’
O epidemiologista Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), avaliou a situação do Brasil na pandemia em entrevista à GloboNews (veja vídeo acima) nesta quinta.
“Dá para dizer que o vírus está desacelerando no Brasil. Os números estão caindo consistentemente – mas ainda estamos longe de poder dizer que o coronavírus é um problema do passado”, afirmou Hallal.
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“Os números, embora estejam caindo em vários estados, em outros estão estáveis – existe muita desigualdade regional no Brasil sobre o coronavírus”, apontou o epidemiologista.
“A situação está melhor, mas estamos longe de poder relaxar”, disse Hallal.
Hallal lembrou que é possível haver uma retomada nos níveis de infecção, como tem sido visto na Europa.
“Nós temos hoje quase 5 milhões de casos confirmados. Isso significa que, na prática, já deve haver umas 30 milhões de pessoas no brasil que já tiveram contato com o vírus – seis vezes mais. Só que a população brasileira é de 210 milhões de pessoas. Então, mesmo que 30 milhões já tenham sido infectadas, ainda tem 180 milhões suscetíveis para serem infectadas”, explicou.
A UFPel lidera a EpiCovid, maior estudo epidemiológico sobre a Covid-19 no país. No fim do mês passado, a pesquisa já indicava uma desaceleração da pandemia no Brasil, disse Hallal em entrevista à GloboNews.
Apesar da constatação, a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz, lembrou que a situação não é a mesma em todas as regiões – e que vê a situação brasileira “com muita preocupação” (veja vídeo abaixo).
Pesquisa Epicovid-19 BR, da UFPel, mostra desaceleração da Covid no Brasil
“No Rio de Janeiro, por exemplo, nós temos visto uma situação bastante preocupante, com o aumento do número de casos e, inclusive, um aumento da taxa de ocupação de leitos hospitalares”, observou Dalcolmo.
A pesquisadora também comentou sobre a possibilidade de reabertura das escolas. Essa decisão, disse Dalcolmo, precisa ser avaliada caso a caso.
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“A despeito de nós reconhecermos que muitos estudantes, milhares, da rede pública precisariam voltar pelas mais diversas razões, inclusive por questões nutricionais – nós sabemos que muitas crianças dependem da merenda escolar como sua única fonte de alimento durante o dia – eu diria que abrir escolas, hoje, é uma decisão escola por escola”, afirmou.
Metodologia
O consórcio de veículos de imprensa começou o levantamento conjunto no início de junho. Por isso, os dados mensais de fevereiro a maio são de levantamentos exclusivos do G1. A fonte de ambos os monitoramentos, entretanto, é a mesma: as secretarias estaduais de Saúde.
Outra observação sobre os dados é que, no dia 28 de julho, o Ministério da Saúde mudou a metodologia de identificação dos casos de Covid e passou a permitir que diagnósticos por imagem (tomografia) fossem notificados. Também ampliou as definições de casos clínicos (aqueles identificados apenas na consulta médica) e incluiu mais possibilidades de testes de Covid.
Desde a alteração, mais de mil casos de Covid-19 foram notificados pelas secretarias estaduais de Saúde ao governo federal sob os novos critérios.

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