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Em qualquer faixa de renda, comunidades negras nos EUA registram cerca de 3 vezes mais casos da Covid-19, diz estudo

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Em qualquer faixa de renda, comunidades negras nos EUA registram cerca de 3 vezes mais casos da Covid-19, diz estudo


Ao observar que somente a renda não é fator determinante para explicar disparidade dos casos de coronavírus em bairros negros, pesquisa conclui que racismo ajuda a entender porque população negra tem sido mais afetada pela pandemia nos EUA. 24 de maio – Funcionário da limpeza caminha pela Broadway, perto da Times Square, após o surto de coronavírus (COVID-19), em Manhattan, Nova York
Andrew Kelly/Reuters
Com a maioria dos casos da Covid-19 registrada em regiões com maior população negra e hispânica nos Estados Unidos, pesquisadores examinaram se há relação entre raça/etnia e renda com as infecções e mortes pelo coronavírus no país. Eles concluíram que, apesar de ser um agravante, a renda não é fator determinante para explicar a disparidade da pandemia entre os negros.
Conduzida por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, a pesquisa foi publicada nesta terça-feira (28), na revista científica JAMA, e analisou dados de 10 grandes cidades americanas atingidas pela pandemia: Nova York, Boston, Nova Orleans, Detroit, Los Angeles, Atlanta, Miami, Chicago, Philadelphia e Seattle.
Ao analisarem dados do censo nacional e dos registros da Covid-19 feito pelo CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, agência ligada ao Departamento de Saúde), o estudo observou que, mesmo entre as regiões com renda média a alta, as comunidades predominantemente negras têm maiores registros, com cerca de três vezes mais de casos e mortes de coronavírus do que o registrado em bairros de maioria branca.
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No entanto, os cientistas destacaram que a renda também desempenha um papel importante para explicar a disparidade de casos entre brancos e negros nos EUA, já que as diferenças mais acentuadas foram encontradas em municípios de baixa renda, onde os moradores de comunidades predominantemente negras morreram pela Covid-19 nove vezes mais do que os moradores de bairros predominantemente brancos.
“Dadas as nossas conclusões, acreditamos que o racismo estrutural possa explicar essas disparidades raciais no número de casos e mortes observados nas regiões negras (independentemente da renda)”, disse Samrachana Adhikari, professora assistente do Departamento de Saúde da População da Universidade de Nova York, no material de divulgação da pesquisa.
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Nos Estados Unidos, dados levantados pelo APM Research Lab mostra que negros morreram a uma taxa de 50,3 por 100 mil pessoas, comparado com 20,7 para pessoas brancas, mais que o dobro.
Em Chicago, 30% dos moradores são negros. Mas metade dos casos confirmados e 70% das mortes relacionadas ao coronavírus são de pacientes negros. Os números refletem desigualdades históricas na cidade, onde moradores negros têm expectativa de vida 8,8 anos menor que a dos brancos.
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Na cidade de Nova York, os negros representam 22% da população, mas dados preliminares indicam que são cerca de 30% das vítimas. Na capital americana, Washington, 60% das mortes foram de pacientes negros, apesar de apenas 46% dos residentes serem negros.
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