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Europa pode antecipar 2ª onda do novo coronavírus em 5 semanas se sair abruptamente do isolamento, diz pesquisa

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Europa pode antecipar 2ª onda do novo coronavírus em 5 semanas se sair abruptamente do isolamento, diz pesquisa


Isso significaria menos capacidade de teste e rastreamento dos contágios, o que fatalmente levaria a mais lockdowns rígidos a todo o continente. Sem máscaras, homens caminham em ruas de Londres, no Reino Unido, nesta sexta-feira (17)
Hannah McKay/Reuters
Pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido, divulgada nesta sexta-feira (17) na “Science” mostra que uma segunda onda do novo coronavírus pode tomar a Europa até cinco semanas mais cedo caso os países do continente cancelem de uma vez todas as medidas de segurança adotadas contra a pandemia de Covid-19.
O estudo mostra que, portanto, os governos europeus devem adotar medidas em conjunto para a saída do isolamento, sem que se coloquem em risco de uma segunda onda do coronavírus.
Visitantes da Disney de Paris, na França, usam máscara na reabertura dos parques em 15 de julho
Charles Platiau/Reuters
A pesquisa tem a assinatura do grupo WorldPop, especializado em mapeamento populacional. Segundo os pesquisadores, bastariam cinco semanas para um ressurgimento da doença se os países prematuramente encerrassem todas as medidas de isolamento e distanciamento social sem esforços coordenados.
Se essa saída abrupta ocorresse, haveria menos tempo para programas de testagem ou de desenvolvimentos de vacinas ou de novas formas de tratar a doença.
5 imagens sobre reabertura gradual na Europa
Na visão do cientista que liderou o estudo, Nick Ruktanonchai, a prevenção de uma possível segunda onda da epidemia dependerá das ações conjuntas de países populosos, bem conectados e que fizeram forte intervenções para conter a Covid-19.
“Um relaxamento descoordenado pode levar a epidemias secundárias muito mais cedo, enquanto uma coordenação pode significar uma possibilidade muito maior de eliminar todos os casos locais”, disse, em nota.
Como o estudo foi feito
Aeroporto de Lisboa, em Portugal, durante pandemia do novo coronavírus
Rafael Marchante/Arquivo/Reuters
Os pesquisadores usaram dados anônimos da companhia Vodafone e do Google para observar as tendências de movimento dos habitantes de 35 países da Europa. Eles, então, cruzaram essas dados com os números disponíveis de Covid-19 e analisaram diferentes estratégias de saída do isolamento possíveis pelos governos. Com isso, os cientistas examinaram como o vírus se espalhou na Europa desde abril, em tendência contínua de seis meses.
A boa notícia das 1,2 mil simulações feitas é que se os países sincronizarem a implementação e relaxamento das medidas de prevenção, o fim da transmissão comunitária poderia ocorrer em seis meses. Se isso ocorresse, as estratégias teriam enfoque nos testes, no rastreamento dos casos e nas quarentenas dos infectados.
Outra possibilidade é que lockdowns sincronizados e intermitentes no país poderiam levar a apenas a metade dos fechamentos totais necessários para debelar a epidemia de Covid-19 na Europa.
O risco de novos focos epidêmicos, diz o estudo, está na Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Polônia, por diversas razões, como proximidade com outros países da região e população.

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