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Ibovespa fecha em queda com riscos fiscais ofuscando exterior de alta

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Ibovespa fecha em queda com riscos fiscais ofuscando exterior de alta

O Ibovespa caiu xx% para xx pontos nesta quarta-feira, 11, sem conseguir acompanhar o tom positivo das bolsas internacionais, após dados da inflação americana ter amenizado as preocupações sobre a alta de preços nos Estados Unidos e retirada de estímulos por parte do Federal Reserve. Em Nova York, os índices Dow Jones e S&P 500 subiram 0,62% e 0,24%, respectivamente. O Nasdaq caiu 0,16%.

Divulgado ainda pela manhã, o Índice de Preço ao Consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) ficou 0,5% em julho, mantendo a inflação acumulada de 12 meses em 5,5%. O resultado acalmou os investidores no exterior, que temiam resultados piores. 

Por aqui, investidores reagiram aos últimos balanços corporativos e monitoram, principalmente, os riscos fiscais, que envolvem a criação do programa Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, e PEC dos precatórios e alterações no imposto de renda. O parcelamento de precatórios, inclusive, é visto como uma tentativa de calote por parte do mercado

Nesse cenário, os impactos foram sentidos principalmente no câmbio, com o dólar comercial fechando em alta de 0,47%, vendido a 5,221 reais. O movimento foi na contramão de apresentado em outras economias emergentes. Contra o peso mexicano, principal par do real, o dólar caiu 0,75%. “Foi um movimento de proteção dos investidores locais em função da cautela fiscal com a retirada da regra de ouro da PEC dos precatórios”, afirma em nota Guilherme Esquelbek, analista da corretora de câmbio Correparti.

Investidores locais ainda repercutiram as vendas do varejo, que tiveram queda de 1,7% em junho frente ao mês anterior. A expectativa do mercado era de um avanço de 0,7%, segundo pesquisa da Reuters. Além de o resultado representar a maior retração do setor neste ano, é a segunda maior para um mês de junho desde o início da pesquisa em 2000, segundo o IBGE. As vendas cresceram 6,3% na comparação anual, também abaixo das expectativas de alta de 8,6%. 

“O comércio varejista frustrou muito as expectativas, com uma desaceleração bem além da esperada”, comenta, em nota, Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos. Os dados, no entanto, não devem ter grande impacto no crescimento do PIB. “O sinal é negativo, mas a representatividade do comércio no PIB é muito menos expressiva do que os serviços que serão divulgados amanhã. Nossa perspectiva de PIB segue em 4,5% para este ano”, diz.

Destaques da bolsa

Com a segunda maior participação do Ibovespa, a Petrobras (PETR3/PETR4) impediu uma queda ainda mais acentuada, subindo mais de 1%, após anunciar reajuste no preço da gasolina. Com o maior peso do setor financeiro, o Itaú (ITUB4) subiu 1,1%, também estancando as perdas.

Por outro lado, o pregão foi duro para os acionistas da Qualicorp (QUAL3), que despencou 15,57%, com investidores reagindo ao balanço do segundo trimestre, divulgado na última noite. No período, a empresa teve queda de 28% no lucro líquido. O BTG Pactual digital atualizou as estimativas para a companhia e rebaixou o preço-alvo de 30 para 27 reais por ação. 

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