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Mirando clientes no agro, escritório goiano Kaza Capital troca XP pelo BTG

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Mirando clientes no agro, escritório goiano Kaza Capital troca XP pelo BTG

Um dos principais escritórios de investimentos dedicados a venda de contratos futuros ligados a commodities como soja, milho e boi está de casa nova. O goiano Kaza Capital trocou a XP pelo BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME).

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Em maio, 50% dos contratos de venda futura de milho passaram por um dos 40 assessores do escritório de Rio Verde, cidade de 241.000 habitantes a 238 quilômetros da capital, Goiânia. 

O patrimônio líquido dos clientes da Kaza Capital chega a 800 milhões de reais. É uma marca bem acima do usual mesmo a assessores acostumados à exuberância da Faria Lima e do Leblon e bem perto da barreira psicológica de 1 bilhão de reais sob custódia, uma meta de dez entre dez escritórios em início de carreira.

A estratégia da Kaza Capital foi a de cortar o mato alto, um dito em muitas empresas àquelas tarefas capazes de trazer um retorno enorme ao menor esforço. No caso da Kaza Capital, o mato alto foi o atendimento a clientes do agronegócio mal-atendidos pelos gerentes de bancos nas fronteiras agrícolas do Centro-Oeste.

Por muito tempo, os produtores rurais ficaram amarrados aos bancões em função do crédito dado pelas instituições para a compra de insumos, como sementes e defensivos, antes de ir para a lavoura. 

Depois de tantas supersafras como a dos últimos anos, e de investimentos pesados em tecnologias capazes de elevar a produtividade do solo, a visão ali na Kaza Capital é de que o produtor rural está capitalizado e podendo cobrar mais de quem faz a gestão de suas finanças. “Há muita demanda por informação e por produtos financeiros mais sofisticados no campo”, diz Diego Horst, um dos sócios-fundadores do Kaza.  

Desde a abertura, em 2018, a Kaza tem atendido principalmente produtores rurais dispostos a travar a cotação das matérias-primas a serem vendidas dali a alguns meses. A grosso modo, por meio desses contratos o produtor rural pode ter alguma garantia do preço a receber pela sua produção. (Quando a cotação cai abaixo do valor de face de um contrato, o produtor recebe a quantia combinada previamente; se há valorização, o contrato perde a serventia.) 

É um negócio com cifras superlativas lá fora. Principal arena de compra e venda de contratos futuros ligados a alguma matéria-prima, a Bolsa de Chicago lida com 3 bilhões de contratos por ano. Somados, eles valem mais de 1 quatrilhão de dólares. No Brasil, esse mercado gira alguns bilhões de reais por dia. “É um tipo de produto ainda com muito espaço para crescer”, diz Horst.

A história da Kaza Capital começa com o interesse de Horst pelo mercado financeiro. Economista de formação, o empreendedor de 30 anos começou a assessorar produtores rurais conhecidos da família a operar com contratos desse tipo na bolsa desde a adolescência. 

Em parceria com outros três sócios, Horst abriu oficialmente a Kaza Capital em dezembro de 2018. O time de sócios tem a particularidade de contar com quatro agrônomos uma formação útil para falar a mesma língua de boa parte dos clientes. Apesar das raízes no agro, o escritório hoje atende todo tipo de serviços financeiros e quer avançar para além das demandas típicas do setor. 

Recém-chegado ao BTG, o escritório tem a meta de chegar a 1,6 bilhão de reais em patrimônio dos clientes até junho de 2023. Para isso, busca fusão com escritórios com perfil complementar em outros estados do Centro-Oeste e, também, abrir unidades próprias. No radar estão cidades de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia. A meta é chegar a 100 assessores em dois anos. 

Até lá, a intenção de Horst é ter transformado a Kaza Capital numa Distribuidora de títulos e valores mobiliários, os chamados DTVM, um meio-termo entre o escritório de investimentos e uma corretora de valores propriamente dita.

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Time da Kaza Capital: Lucas Fleury, Vitor Augusto, Lucas Victor dos Santos, Valdecy Neto, Carla Lespki, Gabriel Valadão, Gustavo Di Faria, Sandra Regina Siqueira , Marcio Barros, João Victor Sousa, Diego Horst, Rafael Lee, Wellington Alves, Luis Felipe, Jose Ilton Almeida, Antônio Pacheco, Pedro Paniago, João Vitor Carvalho, Maurício Magalhães, Marcelo Sousa Filho, Lorrainny Bernardes e Matheus FreitasDivulgação/Divulgação