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'Não precisamos esperar por uma vacina, podemos salvar vidas agora', diz diretor-geral da OMS sobre a pandemia

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'Não precisamos esperar por uma vacina, podemos salvar vidas agora', diz diretor-geral da OMS sobre a pandemia


Nesta segunda, Oxford anunciou avanços positivos na vacina desenvolvida no Reino Unido, mas OMS alertou que ainda há um longo caminho a percorrer. Reprodução em 3D do modelo do novo coronavírus (Sars-CoV-2) criada pela Visual Science.
Reprodução/Visual Science
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (20) que o mundo não precisa esperar por uma vacina contra a Covid-19 para conseguir conter a pandemia.
“Não precisamos esperar por uma vacina, podemos salvar vidas agora”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, afirmando que é urgente os países aplicarem a técnica do rastreamento dos contatos dos pacientes infectados pelo coronavírus.
Nesta segunda, cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciaram que a vacina da universidade para a Covid-19 é segura e induziu resposta imune.
O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, parabenizou os cientistas de Oxford, mas alertou que ainda há um longo caminho até alcançarmos a vacina contra o coronavírus.
“Este é um resultado positivo, mas novamente há um longo caminho a percorrer. Estes são os estudos da fase um, agora precisamos avançar para testes em larga escala no mundo real, mas é bom ver mais dados e mais produtos entrando nessa fase muito importante da descoberta de vacinas”, diretor de emergências da OMS, MIchael Ryan.
“Mas são bons resultados. Damos parabéns aos nossos colegas”, complementou Ryan.
O representante da OMS na África, Ibrahima Socé Fall, participou da coletiva e falou sobre a importância dos governos investir em profissionais de saúde para rastrearem todos os contatos dos pacientes infectados pela Covid-19.
“A varíola foi controlada através dessa técnica [de rastreamento de contatos]”, disse Ibrahima Socé Fall, que foi responsável pelo rastreamento do ebola na África. Segundo, Fall, a técnica também foi utilizada para conter a epidemia do Ebola.
“A tecnologias são úteis para análise eficaz das informações, mas é preciso os recursos humanos [para conter a pademia]”, disse Fall, se referindo os agentes de saúdes públicas que devem atuar junto às comunidades.
Vacina de Oxford avança
No momento, 136 vacinas estão sendo desenvolvidas em todo o mundo. A da Universidade de Oxford, no Reino Unido, é a mais avançada.
Os resultados positivos divulgados nesta segunda se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. A terceira fase está ocorrendo no Brasil.
As fases 1 e 2 dos testes que foram conduzidas simultaneamente no Reino Unido, tiveram 1.077 voluntários. Os ensaios mostraram que a vacina foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T até 56 dias depois da administração da dose.
Saiba mais sobre a vacina contra a Covid-19 desenvolvida em Oxford
Uma vez que o mundo tiver uma vacina contra a Covid-19 pronta, Tedros alertou que o produto deverá ser encarado pelos países como um “bem público global”, e que os governos devem se comprometer a garantir uma distribuição justa da vacina.
Brasil e COVAX
Brasil e mais 74 países ao redor do mundo manifestaram interesse em entrar para o grupo internacional que negociará com os produtores da vacina contra a Covid-19, o COVAX.
Com o apoio da OMS, o COVAX é um esforço coletivo de vários países para acelerar o desenvolvimento, produção e distribuição de futuras vacinas contra o coronavírus.
Além disso, quando houver uma vacina eficiente, o COVAX negociará em nome dos países-membros diretamente com os produtores para garantir que o preço e a distribuição das doses sejam feitos de maneira justa.
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O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde e com o Itamaraty, por meio de suas assessorias, mas não obteve retorno.
Apesar de ser descrito pela OMS como “um instrumento de financiamento destinado a incentivar os fabricantes de vacinas a produzir quantidades suficientes da vacinas contra a Covid-19, a fim de garantir o acesso aos países em desenvolvimento”, o COVAX não financiará as vacinas aos países-membros.
Quem financiará a compra e distribuição das vacinas negociadas no COVAX serão os próprios países, mas caberá ao grupo garantir que as negociações sejam justas para todos.
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