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Os novos velhos querem arquitetura e design renovados para os centros de convivência

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Os novos velhos querem arquitetura e design renovados para os centros de convivência


Cafés e amplos espaços ao ar livre se tornaram itens obrigatórios nos projetos O arquiteto norte-americano Douglas Gallow se dedica, desde 1985, a fazer projetos para centros de convivência de idosos. Seu portfólio tem mais de uma centena de trabalhos e a gerontologia acabou se tornando uma determinante da sua trajetória profissional: em 2006, ao lado da mulher, Ellen, abriu o Lifespan Design Studio, dedicado ao segmento. Um número cada vez maior de adultos que estão envelhecendo com saúde e, mais recentemente, a pandemia, criaram novas demandas para esse tipo de ambiente, como ele explicou em sua palestra no Age+Action 2021.
Café na entrada do Centro em Belvedere, em Charlottesville: aberto para a comunidade
Reprodução
“Alguns itens se tornaram obrigatórios: tornou-se indispensável ter um café na entrada, onde as pessoas possam comer um lanche saudável. Ele é o ponto principal do saguão de entrada, que deve ser bem amplo para se poder socializar, mas também oferecer diferentes ambientes. Outro item fundamental é um leque de opções para atividades físicas, o que engloba não apenas uma academia com esteiras e aparelhos de musculação, como salas para aulas de ioga e alongamento, sem esquecer instrutores qualificados para supervisionar o treino dos frequentadores. Por último, áreas ao ar livre destinadas ao exercício e ao lazer”, enumerou.
Gallow enfatizou que o perfil dos novos velhos exige atenção em todos os detalhes: “numa sala de musculação, por exemplo, é preciso haver espaço entre os aparelhos que comportem uma cadeira de rodas, porque mesmo os idosos com limitações podem se exercitar. Vestiários com armários para que as pessoas guardem suas coisas também são importantes”. Outro cuidado necessário é o tipo de piso, que deve ter uma subcamada para amortecer quedas, usando materiais como cortiça, espuma, feltro ou borracha.
Saguão do Centro em Belvedere: diversos ambientes se espalham em dois níveis
Divulgação
O arquiteto ainda sugere diferentes tamanhos de salas para cursos, que comportem de dez a cem pessoas; e, se o orçamento permitir, uma piscina com controle de temperatura e rampa de acesso para cadeiras de roda. Como fonte de renda, os centros podem dispor de áreas para serem alugadas a empresas que ofereçam serviços para o público-alvo, como agências de viagem ou clínicas médicas. Na esteira da Covid-19, entram na lista de desejos mudanças arquitetônicas e de design como acesso eletrônico sem qualquer tipo de contato; lobby e escadas amplos; tecnologia para dar suporte à participação remota.
Em Charlottesville, no estado de Virgínia, um projeto assinado por Gallow foi batizado de “O Centro em Belvedere”, sem a palavra “sênior” e com a proposta de estar aberto para toda a comunidade e facilitar a convivência entre gerações. Peter Thompson, diretor-executivo da instituição, detalhou a proposta, explicando que a escolha do café foi fundamental: foi comprada a franquia de uma rede popular justamente para atrair o público externo. Por último, eu pergunto: quando a longevidade estará presente no currículo dos nossos cursos de arquitetura?

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