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Percentual da população acima de 20 anos considerada obesa mais que dobrou em 16 anos, aponta IBGE

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Percentual da população acima de 20 anos considerada obesa mais que dobrou em 16 anos, aponta IBGE


No período, a prevalência da obesidade feminina passou de 14,5% para 30,2%, enquanto a masculina subiu de 9,6% para 22,8%. Segundo a SCBMC foram 6.692 procedimentos para tratamento da obesidade no Paraná, em 2018
Reprodução/RPC
O percentual da população brasileira com mais de 20 anos considerada obesa mais que dobrou entre 2003 e 2019, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O dado mais recente, divulgado nesta quarta-feira (21), aponta que, no ano passado, 26,8% dos brasileiros nesta faixa etária eram considerados obesos, enquanto o percentual era de 12,2% há 16 anos.
No período, a prevalência da obesidade feminina passou de 14,5% para 30,2%, enquanto a masculina subiu de 9,6% para 22,8%.
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Os dados são parte da segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que investigou dois pontos: a prevalência da obesidade entre a população e o perfil dos que recorreram aos serviços de atenção primária em 2019 no Sistema Único de Saúde (SUS).
A pesquisa foi conduzida por cerca de 1,2 mil entrevistadores do IBGE que tinham a previsão de visitar mais de 108 mil domicílios distribuídos em 2.167 municípios. Ela foi realizada em convênio com o Ministério da Saúde e em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No caso do comparativo sobre a obesidade entre 2003 e 2019, o IBGE considerou edições anteriores de outro levantamento, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que cobre o período citado.
Cálculo baseado no IMC
A classificação do IBGE teve como base o IMC ou Índice de Massa Corpórea dos entrevistados, no qual o peso em quilos é calculado em razão da altura em metros.
Por exemplo, uma pessoa de 1,70 metro pesando 70 kg faria a seguinte conta para chegar ao seu IMC: 70 dividido por 1,70 = 41,17, e depois dividiria este número de novo por 1,70 e chegaria ao IMC 24,22.
Os IMCs entre 25 e 29,9 são considerados indicadores de sobrepeso, enquanto valores entre 30 e 39,9 de obesidade e, acima de 40, obesidade grave.
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A primeira edição da PNS foi divulgada pelo IBGE entre 2014 e 2015. À época, a pesquisa mostrou que 20,8% dos brasileiros estavam obesos.
Nesta nova edição, a de 2020, o número passou para 25,7%. Ou seja, 1 a cada 5 pessoas estavam com IMC acima de 30 e, agora, a proporção é de 1 a cada 4 pessoas.
A pesquisa atual aponta que, em relação ao gênero, 29,5% das mulheres e 21,8% dos homens foram classificados como obesos no ano passado. A obesidade foi verificada em 6,7% dos adolescentes: 8% no sexo feminino e 5,4% no sexo masculino.
Sobrepeso em 60% da população
A pesquisa também mostra qual o percentual da população que não é considerada obesa, mas que tem sobrepeso ou excesso de peso.
Ao todo, em 2019, 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade (96 milhões de pessoas) foram consideradas com excesso de peso, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos homens, de acordo com o IBGE.
Ainda de acordo com a pesquisa, o excesso de peso também ocorria em 19,4% dos adolescentes de 15 a 17 anos de idade, sendo 22,9% das moças e 16% dos rapazes.
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Atenção primária
Em relação ao perfil dos brasileiros que recorreram aos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) em 2019, o IBGE aponta que:
94,4% não tinham plano de saúde
69,9% eram mulheres
60,9% eram pretas ou pardas
53,8% não tinham ocupação (trabalho)
64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo
32,3% inseriam-se na faixa de 1 a 3 salários mínimos
O Ministério da Saúde define a atenção primária à saúde como o “primeiro nível de atenção”. É a principal porta de entrada do SUS, que deve receber o paciente para encaminhamentos específicos e garantir prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde individual e coletiva.
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