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Pessoas que tiveram sintomas graves da Covid podem desenvolver anticorpos que agem contra o próprio organismo, sugere estudo

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Pessoas que tiveram sintomas graves da Covid podem desenvolver anticorpos que agem contra o próprio organismo, sugere estudo


Os ‘autoanticorpos’ podem ajudar a entender porque alguns pacientes têm sintomas persistentes, mesmo depois de se recuperarem do coronavírus. Profissional de saúde monitora paciente com Covid-19 na UTI do Hospital Geral de Medellín, na Colômbia, em 20 de agosto.
Joaquín Sarmiento/AFP
Um estudo realizado pelo Departamento de Medicina da Universidade de Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, sugere que mais da metade das pessoas que tiveram sintomas graves da Covid-19 desenvolveram um tipo de anticorpo que, em vez de atacar o vírus, ataca o próprio corpo, chamados de autoanticorpos.
Os pesquisadores analisaram o prontuário de 52 pacientes da Covid-19 internados em terapia intensiva (UTI). Eles observaram que, apesar de nenhum deles ter histórico de doenças autoimunes, enfermidades nas quais o paciente têm anticorpos que atacam o próprio organismo, mais da metade apresentou resultados positivos para os autoanticorpos.
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Tal fato, segundo a publicação, ajudaria a entender porque alguns pacientes têm sintomas persistentes, mesmo depois de meses após se recuperarem da Covid-19.
O imunologista Matthew Woodruff, principal autor do trabalho, afirmou que, embora as descobertas levantem novas preocupações, há questões que os dados não revelaram.
“Ainda que os pacientes com doença grave exibam claramente respostas de autoanticorpos, os dados não nos dizem até que ponto esses autoanticorpos contribuem para os sintomas mais graves da Covid-19”, escreveu Woodruff em um artigo publicado na plataforma de divulgação científica The Conversation.
O pesquisador também ressaltou que o estudo não foi capaz de responder quanto tempo duram os autoanticorpos e fez um alerta de que os anticorpos produzidos pelas futuras vacinas contra a Covid-19 não agirão do mesmo modo que o verificado no estudo.
“É importante ressaltar que acreditamos que as respostas autorreativas que identificamos aqui são específicas para a infecção por SARS-CoV-2 e não há razão para acreditar que resultados semelhantes seriam esperados através da vacinação contra o vírus”, esclareceu Woodruff.
O estudo foi publicado na quarta-feira (28) na plataforma científica MedRxiv e ainda não foi revisado pela comunidade científica.
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Autoanticorpos
Os cientistas explicam que os autoanticorpos são observados em doenças autoimunes como o lúpus ou crônicas como a artrite reumatóide. Pacientes com lúpus, por exemplo, costumam ter anticorpos que têm como alvo seu próprio DNA – as moléculas que compõem o genoma humano.
Em setembro, um estudo anterior ao americano, realizado pelo consórcio internacional Covid Human Genetic Effort, já havia identificado autoanticorpos em pessoas infectadas pelo coronavírus.
Publicado pela revista “Sicence”, o estudo mostrou que pelo menos 1 em cada 10 pacientes em estado grave com a Covid haviam produzido autoanticorpos. O mesmo não ocorreu entre pacientes assintomáticos ou com sintomas leves.
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