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Pfizer/Biontech apresentam novos dados e dizem que vacina agora pode ser mantida a -25º C

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Pfizer/Biontech apresentam novos dados e dizem que vacina agora pode ser mantida a -25º C


Segundo farmacêuticas, o imunizante, antes mantido apenas em gelo seco freezer ultracongelante em temperatura de -70º C, agora pode ser armazenado em refrigeradores farmacêuticos por até duas semanas. Instalação da Pfizer na Bélgica; vacinas são mantidas em ultrarefrigeradores.
Reuters
Pfizer/BioNTech submeteram novos dados o sobre armazenamento de sua vacina contra Covid-19 à agência de saúde americana, FDA, nesta sexta-feira (19). Segundo as farmacêuticas, o imunizante, antes mantido apenas a temperatura ultrafria de -70º C, agora também pode ser armazenado por até duas semanas a -25º C.
Albert Bourla, Presidente e Diretor Executivo da Pfizer, afirmou que a novidade permite que a vacina seja administrada em condições mais flexíveis, uma vez que freezers e refrigeradores farmacêuticos conseguem alcançar temperaturas em torno de -20º C.
“Se aprovada, esta nova opção de armazenamento oferecerá às farmácias e centros de vacinação maior flexibilidade na forma como administram o fornecimento da vacina ”, afirmou Bourla.
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Ugur Sahin, CEO e co-fundador da BioNTech, afirmou que os estudos para aumentar a temperatura de manuseio da vacina continuarão.
“Continuaremos explorando nossa expertise para desenvolver novas formulações que poderão tornar nossa vacina ainda mais fácil de transportar e usar”, complementou Ugur Sahin, CEO e co-fundador da BioNTech.
Com a temperatura atual de -70º C, a vacina tem sido armazenada em freezer ultracongelante a -70º C e transportada em bolsas com gelo seco desenvolvidas pela própria Pfizer. Enquanto no refrigerador ultra potente o imunizante pode ser mantido por até 6 meses, no recipiente com gelo seco pode ser mantido por até 30 dias, com reabastecimento do gelo seco a cada 5 dias.
Apesar das temperaturas ultrabaixas, a vacina da Pfizer/BioNTech é aplicada em temperatura ambiente.
Além da FDA, as farmacêuticas informaram que os novos dados também serão enviados às agências reguladoras globais nas próximas semanas.
Mesmo testada no Brasil, a vacina da Pfizer/BioNtech ainda não está disponível no país. No início do ano, a Pfizer disse ter oferecido 70 milhões de doses da vacina ao governo brasileiro para entrega ainda em dezembro, mas a oferta foi recusada. O Ministério da Saúde disse que as doses propostas pela Pfizer causariam “frustração” aos brasileiros.
Redução de 75% da transmissão após 1ª dose
Profissional de saúde prepara dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech em Ashkelon, sul de Israel, no dia 20 de dezembro.
Gil Cohen-Magen/AFP
Outra boa notícia da Pfizer/BioNTech é sobre a primeira dose da vacina. Um estudo preliminar publicado na quinta-feira (18) na revista científica “The Lancet” informou que a vacina foi capaz de reduzir em 75% a transmissão do coronavírus menos de um mês depois da primeira dose, além de diminuir em 85% os casos sintomáticos da Covid-19.
A pesquisa foi realizada com 9.109 profissionais de saúde no maior hospital de Israel. Desses, 7.214 já haviam recebido a primeira dose até o dia 24 de janeiro, e 6.037, a segunda dose.
O dado é importante porque, até agora, há poucos estudos sobre a capacidade das vacinas de reduzir a transmissão do vírus.
“É grande coisa porque, até agora, a gente não sabia disso – se [a vacina] tinha capacidade de reduzir a transmissão. É uma coisa maravilhosa”, avalia a epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
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Os cientistas israelenses pontuam, entretanto, que os resultados “precisam de validação adicional por meio de vigilância ativa”, comparando pessoas vacinadas e não vacinadas. Eles apontam que as reduções vistas nos profissionais de saúde podem ser diferentes das vistas na população em geral, por causa da maior exposição desses profissionais ao vírus ou a cepas mais virulentas e infecciosas.
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Os pesquisadores destacam que os resultados dão suporte à possibilidade de adiar a segunda dose, em cenário de escassez de vacinas, já que a primeira dose apontou a redução na transmissão do vírus e nos casos de Covid sintomática.
“As reduções precoces das taxas de Covid-19 fornecem suporte para o adiamento da segunda dose em países que enfrentam escassez de vacinas e recursos escassos, de modo a permitir maior cobertura da população com uma única dose”, avaliam os cientistas.
No entanto, os pesquisadores acrescentam que é necessário um acompanhamento a longo prazo para avaliar a efetividade de uma única dose da vacina e informar políticas públicas de adiamento da segunda dose.
“Acho que essa é a grande mensagem, principalmente num cenário em que a gente não tem estoque das vacinas. Já saber que a primeira dose tem efeito e poder postergar a segunda dose é algo muito importante”, diz Ethel Maciel, da Ufes.
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“, “Os estudos da Pfizer demonstram que a produção de anticorpos começa logo, mais ou menos uma semana após a vacinação. Na primeira semana, você faz IgM, que são a primeira resposta a uma infecção. Depois, lá pelo 21º dia, o IgM começa a cair, e aumenta o IgG, que são os anticorpos que a gente espera que fiquem por um longo prazo. No caso da Pfizer, você tem um aumento grande de anticorpos, porque toma a segunda vacina com 21 dias

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