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Qual será o impacto do reajuste da bandeira vermelha na sua conta de luz?

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Qual será o impacto do reajuste da bandeira vermelha na sua conta de luz?

Na semana passada, a agência nacional de energia elétrica, a Aneel, decidiu reajustar em 52% o valor da bandeira vermelha, o nível mais caro da energia elétrica no país. A cobrança extra começa a valer neste mês de julho, e passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos.

Mas o quanto, de fato, essa decisão vai impactar a conta de luz de quem tem um consumo médio de eletricidade?

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Com base em alguns exemplos em seu portal, o Procel Info, a pedido da EXAME Invest, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) estimou: a conta de luz aumentará, em média, 4,95% nesses casos.

Ou seja, no caso de uma conta mensal média de 160,34 reais, o reajuste fará com que a fatura mensal suba para 168,27 reais. 

Veja abaixo qual será o reajuste na conta de luz conforme a realidade do consumo mensal de energia elétrica:

Aparelhos Elétricos Dias Estimados Média Consumo Médio Mensal Fatura antes Fatura depois
Uso/Mês Utilização/Dia (kWh)
Chuveiro elétrico – 4500 W 30 32 min 72 57,64 60,49
Computador 30 8 h 15,12 12,1 12,7
Ferro elétrico automático a vapor – 1200 W 12 1 h 7,2 5,76 6,05
Geladeira 2 portas 30 24 h 48,24 38,62 40,53
Lâmpada LED – 8W 30 5h 1,2 0,96 1,01
Sanduicheira 30 10 min 3,35 2,68 2,81
Secador de cabelo – 1000 W 30 10 min 5,21 4,17 4,38
TV em cores – 42″ (LED) 30 5 h 30,45 24,38 25,58
Ventilador de teto 30 8 h 17,52 14,03 14,72
TOTAL 160,34 168,27

No cálculo, foi aplicada uma média de todas as tarifas das distribuidoras do Brasil para o consumidor residencial, no valor de 0,594 R$/kWh e uma alíquota de 18% de ICMS. Ou seja, essa conta pode variar dependendo da região onde o consumidor mora.

O valor do reajuste poderá ser ainda maior a partir de agosto. A tendência é que, no novo reajuste, o valor da bandeira vermelha 2 suba para próximo de R$ 11,50, o que seria uma alta superior a 80% em relação aos R$ 6,24 que eram cobrados no mês passado.

O reajuste ocorre em meio a crise nos reservatórios das hidrelétricas. A situação hídrica, fruto do pior período úmido em 91 anos na área das usinas, leva ao maior acionamento de termelétricas, mais caras, cujo custo incluído nas tarifas dos consumidores é coberto pelas bandeiras.

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