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Sobre estresse, insônia e baixa imunidade

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Sobre estresse, insônia e baixa imunidade


Conexões neurais provocam mudanças no sistema imunológico que debilitam as defesas do organismo Cientistas do Cold Spring Harbor Laboratory, centro de pesquisas criado em 1890 de onde saíram oito prêmios Nobel, e da Universidade de Stanford mapearam o circuito do cérebro responsável por noites insones em situações de estresse – exatamente o que vivemos hoje em dia. E descobriram que, além de serem responsáveis por fazer você rolar na cama, as conexões neurais que disparam o gatilho da insônia provocam mudanças no sistema imunológico, que debilitam as defesas do organismo.
O estudo, divulgado mês passado na revista científica “Science Advances”, utilizou camundongos para demonstrar problemas familiares a todos nós, como explicou o professor Jeremy Borniger: “esse tipo de insônia causada pelo estresse é bem conhecido porque qualquer um que tenha tentado dormir tendo pendências, prazos apertados ou eventos importantes no dia seguinte. Do ponto de vista clínico, há algum tempo também se sabe que pacientes cronicamente estressados têm prognóstico pior em diferentes tipos de doenças e tratamentos”.
Idosa dormindo: insônia provocada pelo estresse afeta o sistema imunológico
https://pixabay.com/pt/photos/mae-provedor-dorme-jesse-casa-815567/
Trabalhando no Laboratório Luis de Lecea, que pertence a Stanford, antes de integrar a equipe do Cold Spring Harbor, Borniger já havia participado de um experimento que apontava a conexão entre dois tipos de neurônios: os sensíveis ao estresse, que liberam cortisol, e outros que levavam à insônia, fazendo com que os dois fenômenos caminhassem entrelaçados. Em camundongos, os cientistas constataram que, ao interferir nessa conexão, os animais conseguiam dormir mesmo depois de serem submetidos a uma situação estressante. Mais: relação semelhante ocorria no sistema imunológico. O estresse causa impacto no número de determinadas células que desempenham papel importante na defesa do organismo.
Para o doutor Borninger, entender como funciona esse circuito abre as portas para inúmeros tratamentos: “estou interessado em ver como podemos interferir em condições como doenças inflamatórias intestinais, câncer ou psoríase, enfermidades associadas a uma inflamação sistêmica do organismo. Se pudermos recuperar o sistema imunológico usando nosso circuito interno, em vez de utilizar drogas, acredito que seremos muito mais eficientes em nosso objetivo”.

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