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USP aponta reinfecção de paciente recuperada da Covid-19 50 dias após 1º teste positivo em Ribeirão Preto

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USP aponta reinfecção de paciente recuperada da Covid-19 50 dias após 1º teste positivo em Ribeirão Preto


Técnica de enfermagem de 24 anos foi diagnosticada em maio e voltou a ficar doente em junho. Segundo pesquisadores da Faculdade de Medicina, quadro deve ser analisado por autoridades em saúde. Reprodução em 3D do modelo do novo coronavírus (Sars-CoV-2) criada pela Visual Science. Dentro do verde mais claro, as bolinhas vermelhas representam o ‘centro’ do vírus, o genoma de RNA; as bolinhas verdes são proteínas ‘especiais’, que protegem esse material genético. Ao redor do verde, o vermelho mais fraco é a ‘casca’, feita de uma membrana retirada da célula hospedeira. O vermelho mais vivo são as proteínas ‘matrizes’ codificadas pelo vírus. As ‘pontas’ que saem do vírus são as ‘lanças de proteínas’, que o vírus usa para se conectar às células hospedeiras e infectá-las.
Reprodução/Visual Science
Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) conduzido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) confirmou, apesar de rara, a possibilidade de reinfecção pelo Sars-Cov-2, vírus causador da Covid-19.
Os pesquisadores identificaram a recorrência da doença em uma técnica de enfermagem de 24 anos, que testou positivo para o novo coronavírus duas vezes no intervalo de 50 dias.
Segundo o grupo, “a constatação traz implicações clínicas e epidemiológicas que precisam ser analisadas com cuidado pelas autoridades em saúde”.
Primeira infecção
O estudo foi divulgado pela assessoria do Hospital das Clínicas (HC) no final da tarde desta quarta-feira (5). A paciente ainda se queixa de sintomas de sinusite e de uma dor de cabeça, que surgiu com a segunda infecção e persiste há cerca de um mês.
Segundo a pesquisa, em 4 de maio, a jovem teve contato com um colega de trabalho infectado. Dois dias depois, começou a sentir mal-estar, febre, congestão nasal, dores de cabeça e de garganta, até que, no quarto dia do surgimento dos sintomas, passou pelo exame RT-PCR, que identifica o Sars-Cov-2 no organismo por meio de materiais coletados no nariz e na garganta.
O resultado do primeiro teste, realizado em 8 de maio, foi negativo, mas, como os sintomas persistiram, a paciente repetiu o exame cinco dias depois, em 13 de maio, quando deu positivo.
Cronologia apresentada no estudo da USP Ribeirão Preto, SP
Reprodução/USP
Segunda infecção
Os sintomas desapareceram em dez dias e a técnica de enfermagem pôde voltar ao trabalho. No entanto, 38 dias depois, em 27 de junho, manifestou sinais da doença novamente. Além do mal-estar, da febre, das dores de cabeça e garganta, ela sentia dores musculares, cansaço, e havia perdido o paladar e o olfato. Ela também teve diarreia e tosse.
No quinto dia após o ressurgimento dos sintomas, em 2 de julho, a paciente passou por um novo exame de RT-PCR e testou positivo. No mesmo período, dois familiares dela também apresentaram sintomas clínicos, fizeram o exame e foram diagnosticados com o novo coronavírus.
A paciente não precisou ser internada ou respirar com ajuda de aparelhos. A segunda onda de sintomas desapareceu em 12 dias, mas, até o dia 5 de agosto, 33 dias após o surgimento da suspeita de reinfecção, a jovem ainda se queixa de dor de cabeça e sinusite.
Nas duas ocasiões, a técnica de enfermagem foi submetida aos testes sorológicos, com resultados positivos para anticorpos.
Reinfecção e sintomas repetidos
No documento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, os pesquisadores concluíram que, além da possibilidade de reinfecção, há ainda a reincidência de sintomas clínicos.
“O presente caso apresenta forte evidência não somente de reinfecção por Sars-Cov-2, como de recidiva clínica da Covid-19, de forma semelhante a apenas um outro caso clínico relatado em Boston (EUA)”, afirmam os pesquisadores ao citar um artigo publicado no American Journal of Emergency Medicine, em junho deste ano.
Uma coletiva de imprensa está prevista para acontecer na tarde de quinta-feira (6), quando o grupo que integrou a análise deve dar mais detalhes sobre o caso.
Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto
EPTV/Reprodução
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