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Vacina russa contra a Covid-19 será testada em 2 mil voluntários no México

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Vacina russa contra a Covid-19 será testada em 2 mil voluntários no México


Imunização deverá ser testada também em 40 mil pessoas na Rússia; vacinação em massa tem previsão de começar em outubro, e a exportação, em novembro. Candidata russa a uma vacina contra a Covid-19
Reprodução/Jornal Nacional
O México participará com pelo menos 2 mil voluntários da fase final dos testes da vacina russa contra a Covid-19, anunciou nesta quinta-feira (20) o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard.
O chanceler explicou em declarações à imprensa que se reuniu com o embaixador russo no México para detalhar os testes e que chamadas em vídeo foram realizadas com representantes dos países latino-americanos interessados na vacina.
“Vamos ter pelo menos 2 mil [voluntários para os testes]. Estamos vendo com as autoridades de saúde de que tamanho precisa ser o protocolo”, anunciou.
Ebrard completou que a vacina russa, batizada de Sputnik V, “chegará em breve” e que o México provavelmente também participará de testes da vacina desenvolvida pelo laboratório Johnson & Johnson, em setembro.
Vacina russa para Covid-19 deverá garantir imunidade por no mínimo 2 anos, dizem cientistas
Na semana passada, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que seu país desenvolveu a primeira vacina “eficaz” contra o coronavírus, o que provocou uma forte onda de ceticismo pelo mundo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou esperar “com impaciência” a análise dos resultados dos testes clínicos com a vacina russa.
Instituto Gamaleya, que desenvolve vacina russa, fala que a imunização deve durar 2 anos
Na quarta-feira, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, afirmou estar disposto a experimentar a vacina da Rússia se esta se comprovar eficiente.
“Eu seria o primeiro a me deixar vacinar (…) mas temos que conhecer bem o que está acontecendo, garantir que seja algo efetivo”, declarou o presidente em coletiva de imprensa.
Na semana passada, anunciou-se um acordo com o laboratório AstraZeneca para que a Argentina e o México produzam a vacina desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford e que será distribuída, a preço de custo, na América Latina, com exceção do Brasil, que tem um acordo à parte.

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