PPSA: Parcela de petróleo da União em regimes de partilha cai em outubro
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Volume equivale a metade do registrado há um ano, mas é 74% maior do que o entregue em setembro; variação reflete retomada após paradas programadas A parcela de petróleo da União nos três contratos de partilha atualmente em produção somou cerca de 7 mil barris por dia em outubro de 2020, metade do volume registrado em outubro de 2019, informou a Pré-sal Petróleo (PPSA) em boletim divulgado nesta terça-feira.
O volume, no entanto, é 74% maior do que o entregue em setembro de 2020. As variações refletem a retomada das atividades da área de Mero, na Bacia de Santos, após paradas programadas.
Do total, 4 mil barris/dia do petróleo da União em outubro vieram de Mero; 3 mil barris/dia, do campo de Entorno de Sapinhoá; e 40,7 barris/dia, de Sudoeste de Tartaruga Verde.
Desde o início da série histórica em 2017, a União acumula 7,2 milhões de barris de petróleo em contratos de partilha.
O volume de gás natural em outubro veio dos contratos de Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde, que juntos entregaram 15 mil metros cúbicos por dia (m3/dia) à União. O volume está bastante abaixo dos 125 mil m3/dia registrados em outubro de 2019 e dos 63 mil m3/dia de setembro de 2020.
O gás natural produzido em Mero, com alto teor de CO2, está sendo injetado no reservatório para aumentar a produção de petróleo.
A PPSA é a responsável, como representante da União, pela gestão de contratos de partilha no pré-sal. Nesse tipo de contrato, áreas são licitadas; o consórcio ganhador paga um bônus de assinatura fixo; e o governo tem direito a uma parcela do petróleo/gás produzido. Foi ainda criada uma nova estatal, a PPSA, para administrar os volumes de óleo de propriedade da União.
Brenno Carvalho/Agência O Globo
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