Bolsas da Europa fecham em leve queda, após recordes anotados na véspera
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Nesta quarta (7), os investidores operaram em compasso de espera, no aguardo da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) Os principais índices europeus — à exceção da referência de Londres — encerraram o pregão desta quarta-feira (7) com ligeiras perdas, após recordes anotados na véspera. Num dia de oscilação contida nos mercados em Nova York e sem catalisadores claros para um ajuste significativo de posições, os investidores operaram em compasso de espera, no aguardo da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão em queda de 0,22%, aos 434,32 pontos. Em Frankfurt, o DAX cedeu 0,24%, a 15.176,36 pontos, enquanto, em Paris, o CAC 40 fechou em ligeira baixa de 0,01%, aos 6.130,66 pontos. Em Milão e em Madri, as referências recuaram 0,08% e 0,43%.
Em Londres, o FTSE 100 foi beneficiado pela queda da libra ante o dólar — o que tende a beneficiar as companhias exportadoras do índice — e fechou em alta de 0,91%, aos 6.885,32 pontos. A valorização de companhias de petróleo também contribuiu para a alta da referência da bolsa do Reino Unido.
“O novo trimestre virou a mesa no mercado de câmbio, já que a alta nos rendimentos dos títulos, que turbinaram o dólar junto com a libra esterlina, no último trimestre, parece ter ficado sem combustível por enquanto, trazendo um pouco de vida de volta aos devastados euro e iene”, disse Marios Hadjikyriacos, analista de investimentos da XM, em nota aos clientes. “Os rendimentos dos [títulos do] Tesouro [americano, Treasuries] esfriaram nas sessões recentes, diminuindo a diferença de juros do dólar”, acrescentou.
Nesta quarta, dados apontaram que o índice de gerentes de compras composto da IHS Markit da zona do euro foi revisado para 53,2 de uma estimativa preliminar de 52,5 pontos.
A pesquisa indica que as economias “resistiram aos bloqueios recentes muito melhor do que muitos esperavam, graças ao ressurgimento do crescimento da manufatura e aos sinais de que as restrições de distância e mobilidade estão tendo muito menos impacto sobre as empresas do setor de serviços do que visto no ano passado ”, disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit, em um comunicado à imprensa.
Destaques
No noticiário corporativo, as ações da AstraZeneca fecharam em queda de 1,17%. A Agência Europeia de Medicamentos relatou, hoje, ter encontrado uma “possível ligação” entre a vacina contra a covid-19 da empresa farmacêutica e um distúrbio de coagulação do sangue. O regulador, no entanto, não colocou restrições para adultos com 18 anos ou mais, já que disse que os benefícios da injeção superavam quaisquer riscos potenciais.
As ações da Électricité de France dispararam 10,69% depois que a Reuters informou que o governo francês gastará cerca de 10 bilhões de euros comprando de acionistas minoritários em uma tentativa de reestruturar a concessionária.
As empresas de cruzeiros também foram destaques positivos da sessão. A operadora de Carnival subiu 5,39%. Uma porta-voz dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, Jade Fulce, disse à Bloomberg, na terça (6), que os cruzeiros podem ser retomados no meio do verão de forma restrita.
No mercado de petróleo, as ações da britânica BP subiram 1,87%, as da Petrofac subiram 10,63% e as da John Wood avançaram 2,11%.
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