Alemanha: PIB deve cair 2% no 1º tri, prevê conselho que assessora governo
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Órgão reduziu previsão de crescimento no ano e alertou que risco de terceira onda de covid, com aumento acentuado nas taxas de infecção, pode atrasar recuperação econômica A economia da Alemanha deve encolher 2% no primeiro trimestre de 2021 por causa das medidas adotadas para conter a pandemia de covid-19. A previsão é do Conselho Alemão de Especialistas Econômicos, que assessora o governo de Angela Merkel.
O órgão também reduziu sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 de 3,7% para 3,1%. A expectativa é que a economia atinja os níveis pré-pandemia na virada deste ano para o próximo. Para 2022, os especialistas esperam uma expansão de 4%.
“A Alemanha e a Europa estão atualmente expostas ao risco de uma terceira onda de infecções, que está sendo agravada pela disseminação de mutações do vírus Sars-CoV-2”, disse o órgão em nota. “Um aumento acentuado nas taxas de infecção pode atrasar a recuperação econômica, especialmente se a indústria for severamente afetada por restrições.”
A avaliação do conselho que assessora o governo da Alemanha é que o maior risco continua sendo a evolução da pandemia. A recuperação econômica depende, segundo o órgão, do progresso da campanha de vacinação contra a doença.
As autoridades de saúde da Alemanha têm alertado nos últimos dias que o país já está enfrentando uma terceira onda de casos. Na semana passada, o “lockdown” decretado no fim do ano passado começou a ser flexibilizado gradualmente. Em áreas com baixas taxas de infecção, o comércio foi reaberto. O plano inclui um “freio de emergência”, que permite a volta das restrições se os contágios voltarem a crescer.
“A recuperação econômica provavelmente será retomada nos próximos meses, à medida que a pandemia é cada vez mais contida e as restrições são gradualmente reduzidas. Essa recuperação será auxiliada pela crescente disponibilidade de vacinas. Se os planos para acelerar o programa de vacinação forem bem-sucedidos, isso deve permitir mais atividade econômica”, disse o conselho em comunicado.
Andreas Gebert/Bloomberg
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