Anvisa diz que mudança em processo não reduz segurança das vacinas
[ad_1]
Presidente da agência ainda afirmou que tomará a vacina assim que estiver disponível de forma ampla O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, garantiu hoje que a flexibilização de exigências para pedidos de uso emergencial de vacinas contra covid-19 não reduzirá a segurança dos imunizantes. Em live nas redes sociais ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que já colocou a segurança de imunizantes em dúvida e afirmou que não irá se imunizar, Barra Torres assegurou que tomará a vacina assim que estiver disponível de forma ampla.
“Podemos reduzir uma série de procedimentos regulatórios, mas nunca abrindo mão da segurança”, afirmou. Na decisão mais recente, a agência retirou a regra de que somente vacinas com estudos da fase 3 realizados no Brasil poderiam ser avalizadas.
A medida pode ajudar a União Química, parceira na vacina russa Sputnik V, que não passou por estudos no país, a conseguir a autorização, mas também outros laboratórios.
“Pode agilizar a aprovação de qualquer vacina que se submeta à nossa análise, seja a Sputnik ou qualquer outra, é uma medida ampla que entendemos que tornará mais fácil o caminho da aprovação”, ressaltou Barra Torres. “Nosso guia de uso emergencial é um processo dinâmico, flexibilização vai beneficiar vários laboratórios.”
Bolsonaro afirmou durante a transmissão que “agência [reguladora] não pode sofrer interferência de maneira alguma” e que a Anvisa “tem mais que um nome a zelar, tem vidas a zelar”.
Ao final da transmissão, o presidente da Anvisa afirmou que todas as vacinas certificadas pela agência são confiáveis e, quando estiver autorizado, vai tomar a vacina. “Com certeza, quando houver possibilidade do uso amplo, estarei lá numa fila, num posto de saúde, para tomar a vacina”, disse Torres. “Tomarei qualquer vacina que estiver no posto, certificada pela Anvisa.”
Surpreso com a declaração, Bolsonaro afirmou: “Eu vou ver você ser vacinado, vou ser testemunha”. “Já é um caminho”, disse Torres a ele, que costuma dizer que não tomará a vacina por já ter contraído a doença.
Antônio Barra Torres e Jair Bolsonaro
Reprodução
[ad_2]
Source link