BC examina efeitos de fim do auxílio e alta de commodities na inflação, diz Campos
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“Estamos tentando entender essa dinâmica”, disse O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que a autoridade monetária vem tentando entender melhor os efeitos que dois fatores podem ter sobre a inflação: o aumento em reais dos preços das commodities e a retirada do auxílio emergencial. Segundo ele, é difícil separar os impactos desses fatores sobre os preços de alimentos, por exemplo. “Estamos tentando entender essa dinâmica”, disse em inglês em “webinar” promovido pelo JP Morgan.
De um lado, os preços de commodities em reais têm aumentando e se espalhado por outras cadeias, no relato de Campos. Em sentido oposto, os efeitos do fim do auxílio emergencial parecem, em uma análise bastante preliminar, ser maiores do que o esperado. “Mas ainda é muito cedo, não quero que tirem conclusões a respeito do que estou dizendo”, afirmou.
Atividade fraca vira dilema para o Copom
O comentário de Campos foi feito após uma pergunta sobre a dicotomia entre as perspectivas de uma atividade econômica mais fraca e uma inflação mais alta. De acordo com ele, embora ainda existam muitas incertezas, “há um sinal claro” de desaceleração da atividade na margem.
O desempenho dos serviços em dezembro foi melhor do que o esperado, por exemplo, enquanto o desempenho do varejo foi pior, segundo o presidente do BC. De qualquer maneira, o crescimento da atividade no primeiro trimestre “deve ser menor do que esperávamos”, disse.
Leonardo Rodrigues/Valor
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