Bolsonaro pede à Índia urgência para envio de 2 milhões de doses de vacina de Oxford
[ad_1]
O pedido ocorre em meio a uma disputa política entre o Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, sobre o início da vacinação O presidente Jair Bolsonaro enviou hoje uma carta ao premiê da Índia, Narendra Modi, pedindo a antecipação do envio de 2 milhões de doses de vacinas encomendadas ao laboratório indiano Serum Institute, informou o Palácio do Planalto.
O Serum já está produzindo o imunizante desenvolvido em conjunto pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem um contrato de transferência de tecnologia para produzir essa vacina no país. Mas a produção em território brasileiro ainda não começou.
“Para possibilitar a imediata implementação do nosso Programa Nacional de Imunização, muito apreciaria poder contar com os bons ofícios de Vossa Excelência para antecipar o fornecimento ao Brasil, com a possível urgência e sem prejudicar o programa indiano de vacinação, de 2 milhões de doses do imunizante produzido pelo Serum Institute of India”, diz um trecho da carta divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e confirmado ao Valor por fontes no Palácio do Planalto e do Ministério da Saúde.
O pedido ocorre em meio a uma disputa política entre o Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, sobre o início da vacinação.
Visto por Bolsonaro como um potencial rival nas eleições presidenciais de 2022, Doria marcou o início da vacinação no Estado para 25 de janeiro, aniversário da capital paulista.
Segundo dados do governo de São Paulo, o Estado já dispõe de um estoque de 10,8 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.
“Todas as vacinas aprovadas iniciarão a vacinação simultânea”, disse uma fonte do Ministério da Saúde.
Ontem, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o governo federal fechou um acordo com o Butantan para adquirir todas as 100 milhões de doses a serem produzidas pelo Butantan neste ano.
Segundo Pazuello, as vacinas serão integradas ao Plano Nacional de Imunização (PNI) e serão distribuídas para todos os Estados de maneira proporcional.
O governo paulista admite antecipar o calendário de vacinação, caso o governo federal o faça. Mas o secretário-executivo do Centro de Contingência de combate ao Coronavírus de São Paulo, João Gabbardo, afirmou que o Estado não vai adiar a data se o governo federal começar a vacinação nacionalmente após 25 de janeiro.
Siphiwe Sibeko/Pool via AP
[ad_2]
Source link