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Casos de covid-19 na Ásia atingem recorde, com vírus superando campanhas de vacinação

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Casos de covid-19 na Ásia atingem recorde, com vírus superando campanhas de vacinação

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Os novos contágios na Ásia chegaram a 146.664 na quarta-feira, o mais novo recorde desde o fim de novembro Os casos diários de covid-19 confirmados na Ásia atingiram um novo recorde nesta semana, desafiando o esforço mundial para conter a pandemia e ameaçando as perspectivas de recuperação econômica da região.

Os novos contágios na Ásia chegaram a 146.664 na quarta-feira, o mais novo recorde desde o fim de novembro, segundo estatísticas do Our World in Data, site ligado à Universidade de Oxford. A definição do site para a Ásia vai do Japão à Índia e Turquia, mas exclui a Austrália e a Nova Zelândia.

Além do surto inicial na China, no começo de 2020, houve dois grandes picos na Ásia no ano passado. Esses ocorreram em setembro e novembro, quando alguns dos países mais populosos da região registraram um salto nas infecções. “Lockdowns” e outras medidas de segurança contiveram o vírus nos meses seguintes, mas os números vêm crescendo novamente desde a metade de fevereiro, por causa da disseminação de novas variantes, o afrouxamento de restrições e a vacinação relativamente lenta.

As Filipinas são um país que vem registrando um aumento dos casos, tendo divulgado seu próprio recorde de 8.773 novos casos na quinta-feira.

O secretário da Saúde, Francisco Duque, em uma reunião com o presidente filipino, Rodrigo Duterte, transmitida pela TV na segunda-feira, sugeriu que um possível motivo para o novo surto foi a propagação das variantes descobertas no Reino Unido e na África do Sul, que se acredita serem mais contagiosas. “No entanto, senhor presidente, não é certo que essa seja a única razão do aumento do número de novos casos”, disse Duque a Duterte.

O secretário também atribuiu a alta à flexibilização das restrições, depois de um “lockdown” prolongado provocar uma contração econômica recorde no ano passado, agravando o desemprego e a fome no país.

“A mobilidade crescente levou a um aumento das transmissões”, disse Duque. “É por isso que estamos vendo um crescimento exponencial.”

Enquanto isso, até a quarta-feira as Filipinas haviam aplicado apenas 0,46 dose da vacina anticovid-19 por 100 pessoas, em uma população de 108 milhões.

A Índia – terceira nação do mundo mais duramente afetada pela pandemia, depois dos EUA e do Brasil – também sofre com um aumento dos casos, após uma queda constante que durou meses. A Índia registrou 53.476 casos na quinta-feira, o maior número em cinco meses.

Especialistas afirmam que muitas pessoas baixaram a guarda depois que o número de casos diários caiu para menos de 20 mil no começo deste ano, em comparação a 100 mil na metade de setembro. O começo da vacinação em 16 de janeiro também contribuiu para a complacência, com o uso de máscaras diminuindo e as medidas de distanciamento social sendo cada vez mais ignoradas.

A Índia também detectou variantes, embora o papel dessas mutações no aumento do número de casos ainda não esteja claro.

“Grandes cidades como Mumbai e Nova Déli estão voltando a registrar um crescimento acelerado das infecções”, disse Rajinder K. Dhamija, diretor do departamento de neurologia do Hardinge Medical College de Nova Deli. “Essa é basicamente uma doença de áreas urbanas, onde temos mais viajantes internacionais e uma alta densidade populacional.”

Um relatório do State Bank of India, o maior banco comercial do país, comandado pelo governo, sugeriu na quinta-feira que essa onda poderá atingir o pico na segunda metade de abril. “A duração toda da onda poderá ser de até 100 dias, contados desde 15 de fevereiro.”

Por enquanto, os números preocupantes parecem ter aumentado a urgência na vacinação. A Índia tentou se posicionar como uma grande exportadora de vacinas contra o coronavírus.

Mas na semana passada o ministro das Relações Exteriores, S Jaishankar, assegurou ao Parlamento que “o fornecimento de vacinas ao exterior é baseado na avaliação de uma disponibilidade doméstica adequada”. “Isso é monitorado continuamente e leva em conta as exigências de nosso programa interno de vacinação, na medida em que se desenrola em diferentes fases. Uma comissão autorizada supervisiona todo o processo”, disse.

Na quinta-feira, o “The New York Times” publicou que a Índia parece estar segurando as exportações, citando dados do governo, embora o próprio governo não tenha esclarecido sua posição.

Já no Japão, onde a lenta aplicação de vacinas é fonte de frustração, um modesto crescimento dos casos rumo a 2.000 ao dia está levantando preocupações, a apenas quatro meses das Olimpíadas de Tóquio.

O governo japonês suspendeu neste mês o estado de emergência imposto em algumas grandes cidades, embora os restaurantes ainda estejam sendo orientados a reduzir o expediente.

O aumento da mobilidade, associado ao início do novo ano letivo e do novo ano comercial, em abril, poderão contribuir para uma nova onda, juntamente com a confirmada propagação das novas cepas.

A Ásia não está sozinha no combate à mais recente fase da pandemia, a mais de um ano do início da crise. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou no começo da semana que várias regiões, inclusive a Europa, estão indo por um mau caminho. Os casos diários em todo o mundo ultrapassaram os 500 mil nesta semana, segundo média móvel, comparativamente aos cerca de 350 mil de meados de fevereiro.

“Há uma pressão em favor da retomada [das atividades] em muitos desses países”, disse Maria Van Kerkhove, a diretora técnica em covid-19 da OMS, em entrevista coletiva. Ela sugeriu que está ficando mais difícil garantir que indivíduos e comunidades “respeitem medidas de controle”, que têm eficácia comprovada.

Ela observou também que a distribuição de vacinas “não é uniforme e é injusta” – os países do Ocidente avançam mais rápido do que a Ásia como um todo -, e que as variantes identificadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil estão “associadas com o aumento da transmissão”.

As tendências da infecção estão afetando as economias que começam a se recuperar.

“O lento avanço da vacinação na região da Ásia-Pacífico poderá limitar o grau pelo qual as autoridades poderão suspender as restrições neste ano, criando um empecilho ao ritmo da recuperação”, escreveram economistas da Oxford Economics em relatório emitido na quinta-feira, destacando o aumento nas Filipinas.

São muitos os interesses em jogo. Os países estão ansiosos por recomeçar viagens transfronteiras e a Ásia deverá receber grandes eventos internacionais, entre os quais as Olimpíadas, além da reunião especial “de Davos” do Fórum Econômico Mundial em Cingapura, em agosto.

Mas nem todos os países da Ásia estão em dificuldades, de forma generalizada. China, Cingapura e Vietnã mantiveram seus números diários em patamares baixos: Cingapura, por exemplo, registra de 10 a 20 casos diários há semanas, na maioria importados.

A cidade-Estado está implementando um dos programas de vacinação mais acelerados da região, com quase 19 doses por 100 pessoas aplicadas, em relação à taxa de 0,6 por 100 pessoas no Japão. Cingapura pretende relaxar ainda mais suas restrições em abril em conformidade com as imunizações, autorizando eventos de maior porte e a presença de mais funcionários nos escritórios.

Mas, enquanto as populações não alcançarem níveis muito mais elevados de imunidade, Kerkhove, da OMS, salienta a importância da vigilância. “Ainda há muito mais que podemos fazer a nível individual, no nível comunitário, na condição de líderes de governo, para apoiar as pessoas a cumprirem medidas que mantêm cada um de nós seguro.”

*Colaboraram Kiran Sharma, em Nova Déli, e Cliff Venzon, em Manila.

Eugene Hoshiko/AP

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