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Consórcio de vacinas de municípios terá recursos de empresas privadas

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Consórcio de vacinas de municípios terá recursos de empresas privadas

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Entre as empresas que demonstraram disposição para contribuir estão Magazine Luiza e Ambev O Conectar, consórcio nacional de vacinas pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), contará com recursos de grandes empresas para a aquisição de imunizantes contra a covid-19. Entre as companhias que demonstraram disposição para contribuir estão Magazine Luiza e Ambev.
O consórcio terá como fonte de recursos verbas do governo federal, dos próprios municípios e de doações. As vacinas que forem compradas com recursos das prefeituras serão 100% entregues aos respectivos municípios. As compras com recursos de outras origens serão distribuídas aos municípios proporcionalmente à população de cada um.
A criação do consórcio foi anunciada no início da semana. Nesta sexta-feira a FNP concluiu a fase de adesão de prefeituras, com 1.703 municípios inscritos, o que corresponde a 125 milhões de brasileiros.
Jonas Donizette
Reprodução / Facebook
“É surpreendente o número de grandes empresários se dispondo a ajudar não apenas com dinheiro, mas também com material humano e logística. Tenho expectativa que vamos conseguir um grande montante de recursos”, afirmou o presidente da FNP e ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB-SP).
Ele disse que o consórcio tentará adquirir as vacinas que estiverem disponíveis no mercado internacional. “Temos a expectativa que nos próximos 40 dias pelo menos mais dez marcas sejam aprovadas no exterior. O consórcio vai procurar negociar com o fabricante de cada vacina que for aprovada por uma agência internacional”.
Donizette considerou uma vitória a decisão do Ministério da Saúde de adquirir vacinas de mais fabricantes, como foi anunciado nessa semana, e repudiou a fala do presidente Jair Bolsonaro, que na quinta-feira afirmou: “Tem idiota nas redes sociais, na imprensa, [falando]: ‘Vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe! Não tem para vender no mundo!”
“Sabemos que as vacinas não estão disponíveis em cada esquina. Está difícil achar vacina, por isso temos que ter um trabalho redobrado para fechar as compras. Se ficarmos de braços cruzados a situação vai ficar ainda pior”, disse Donizette.
O presidente da FNP disse que os prefeitos que já estavam negociando a compra de vacinas individualmente, como os de Salvador e Curitiba, poderão, após a criação formal do consórcio, negociar um volume maior para atender o grupo de municípios.
Será criada uma pessoa jurídica para o consórcio, que permitirá a aquisição das vacinas para as prefeituras. Os municípios precisam aprovar agora em suas câmaras de vereadores a inclusão da cidade no consórcio.
A expectativa da FNP é que essa etapa seja concluída até o próximo dia 22 e, a partir daí, o consórcio possa adquirir os imunizantes. Além de vacinas contra a covid-19, o consórcio poderá comprar insumos e medicamentos para tratamento de pacientes com o novo coronavírus.
As prefeituras que ainda quiserem aderir ao consórcio poderão fazer isso até o dia 22, bastando que a câmara municipal do município aprove a sua adesão e o pedido de inclusão seja feito à FNP.

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