Contexto global favorece emergentes, mas questão fiscal precisa ser endereçada, diz Akira
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Decisão de não renovar auxílio reduziu risco de curtíssimo prazo, enquanto problemas de médio e longo prazo permanecem, apontou economista-chefe da BlueLine na Live do Valor Embora o ambiente internacional aponte para um contexto favorável para mercados emergentes, o que fez as condições financeiras brasileiras melhorarem nas últimas semanas, a pauta fiscal se mantém relevante para os mercados e ainda precisa ser encaminhada. “No fim das contas, parece que o governo decidiu não pular no abismo ao não renovar auxílios emergenciais sem endereçar a sustentabilidade deles no médio e no longo prazo. Isso reduziu um pouco o risco fiscal de curtíssimo prazo, mas os problemas de médio e de longo prazo não foram endereçados”, avalia Fabio Akira, economista-chefe da BlueLine Asset.
Embora os problemas relativos à trajetória da dívida pública continuem em vigor, o economista lembrou na Live do Valor desta segunda-feira que o contexto internacional se mostra bastante favorável para mercados emergentes, o que garantiu uma melhora nas condições financeiras brasileiras. Akira cita a liquidez global, a retomada cíclica e o menor risco geopolítico como os fatores que deram apoio a ativos emergentes e aponta que “ativos que estão mais baratos, não muito congestionados de investidor estrangeiro e que tenham relação com o ciclo global de crescimento são beneficiados”, como é o caso dos ativos brasileiros.
Um dos riscos citados pelo economista-chefe da BlueLine seria um possível erro na política econômica em países desenvolvidos e na China que aponte para uma normalização ou redução de estímulos muito prematura. “Foi o que aconteceu na crise financeira de 2008 e 2009, com ‘taper tantrum’, quando o banco central americano sinalizou que iria comprar menos ativos e o mercado não reagiu bem. Se houver uma redução um pouco mais prematura da liquidez, aí os fundamentos mais alinhados ou menos alinhados farão a diferença dentro dos emergentes.”
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