Crivella diz que vai buscar alianças com partidos de direita e evangélicos
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Sobre a importância de conquistar os votos Benedita da Silva e Martha Rocha, ele tergiversou O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira que, no segundo turno, buscará alianças com partidos conservadores e evangélicos. Ele disse que um eixo central na estratégia será reforçar sua penetração junto aos evangélicos da Zona Oeste, região mais populosa da cidade e onde seu desempenho foi parelho com o do adversário Eduardo Paes (DEM).
Paes venceu em diversas zonas eleitorais da região em que a campanha de Crivella se considerava consolidada.
Em entrevista coletiva, Crivella informou que já existem conversas com legendas de direita, mas evitou nomeá-las porque pretende anunciar os acordos em conjunto com as outras lideranças. Mesmo com a rejeição inicial de Luiz Lima (PSL) a um eventual apoio, Crivella disse que insistirá nas conversas com o candidato que, em quinto, recebeu 7% dos votos.
O prefeito fechou a primeira etapa do pleito com 21,9% dos votos. Paes, em primeiro, teve 37,01%.
Marcelo Crivella vota no Rio de Janeiro
Domingos Peixoto/Agência O Globo
Questionado sobre a importância de conquistar os votos das terceira e quarta candidatas, Benedita da Silva (PT) e Martha Rocha (PDT), ambas de esquerda, Crivella tergiversou. Embora tenha concordado que é fundamental entrar nesse eleitorado para se reeleger, limitou-se a dizer que buscará os votos evangélicos dessas candidatas.
No fim da noite de domingo, ele afirmara que suas adversárias tinham muitos votos das faixas de renda mais humildes e de religiosos, “que sempre votaram com ele”.
Crivella também foi evasivo quando questionado sobre o papel do presidente Jair Bolsonaro em sua campanha do primeiro turno. Por duas vezes, agradeceu o empenho de Bolsonaro é disse que seria “maravilhoso” se ele conseguisse vir ao Rio nas próximas semanas, mas disse que fica constrangido de pedir mais apoio por saber que o presidente tem centenas de parlamentares e candidatos para apoiar.
Ele não respondeu se sua estratégia de campanha é reforçar ou não a presença de Bolsonaro na proposta da eleitoral do segundo turno no momento em que a disputa pelos votos de centro e de esquerda se mostra decisiva.
Ao ser questionado sobre o processo que pode torná-lo inelegível e tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Crivella disse que o ministro Edson Fachin tem “certa prevenção” contra candidatos evangélicos, o que orienta suas votações. “Respeito o voto do ministro Fachin, mas ele infelizmente tem certa prevenção com candidatos evangélicos, algo contra abuso religioso”, reclamou.
O processo tramita no TSE, onde Crivella obtivera uma liminar a seu favor. Fachin votou para cassar a decisão. Crivella é questionado por possível abuso de poder, pela realização de um evento de campanha para a candidatura de seu filho e que envolveu a convocação de funcionários da Companhia de Limpeza Urbana da cidade, a Comlurb.
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