Dólar e juros futuros acompanham exterior e operam em leve queda
[ad_1]
Investidores miram dados econômicos dos EUA Após o estresse observado nos mercados de câmbio e de juros futuros na quinta-feira, o ambiente externo mais favorável a ativos de risco dá aval a um alívio no início dos negócios desta sexta-feira. Nesse sentido, o dólar recua ante o real e as taxas futuras também se ajustam em baixa, enquanto os agentes aguardam os números de dezembro do relatório de empregos dos Estados Unidos.
Por volta de 9h40, o dólar era negociado a R$ 5,3726 no mercado à vista, em queda de 0,48%. No mesmo horário, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 se mantinha inalterada em 3,03%; a do DI para janeiro de 2023 caía de 4,62% no ajuste anterior para 4,59%; a do contrato para janeiro de 2025 recuava de 6,18% para 6,14%; e a do DI para janeiro de 2027 cedia de 6,96% para 6,93%.
A expectativa do mercado é de que haja uma forte desaceleração no ritmo de criação de empregos nos Estados Unidos na passagem de novembro para dezembro de 2020, diante dos desafios impostos pela segunda onda de casos de covid-19 naquele país. Diante desse cenário, grandes instituições financeiras têm apostado que, com a “onda azul” democrata no Congresso, o governo de Joe Biden deve ampliar os estímulos fiscais para a recuperação da economia dos EUA.
Após uma alta forte nos últimos dias, as taxas futuras aproveitam a sexta-feira para uma correção. Os riscos fiscais e as chances de uma extensão do auxílio emergencial, diante do aumento no número de casos de covid-19 no Brasil, continuam no radar e impedem uma retirada de prêmio de risco mais expressiva dos juros futuros.
“Entendemos que esses números [de casos de covid] ainda vão se mostrar mais graves nas próximas semanas, pois ainda não refletem na totalidade as aglomerações no fim de 2020 e começo deste ano, sendo que é possível imaginar a disseminação de cepa mais contagiosa do vírus proximamente”, dizem os economistas da Renascença em relatório enviado a clientes. Para eles, esse quadro pode forçar o estabelecimento de medidas mais duras de isolamento e pressionar as autoridades para a execução de programas adicionais de sustentação de renda.
Nesse sentido, também o dólar não consegue ter um alívio mais duradouro neste início de ano e, novamente, o real tem se destacado pela volatilidade ante os pares. Hoje, porém, o recuo da divisa americana no Brasil acompanha o ritmo observado em outros mercados emergentes.
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
[ad_2]
Source link