Dólar oscila perto da estabilidade; investidor avalia exterior e sanção do Orçamento
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O dólar chegou a abrir a sessão desta sexta-feira em leve baixa, sustentada pelo exterior favorável a ativos de risco. Por volta das 9h50, no entanto, a divisa americana já havia zerado as perdas e ficava estável, cotada a R$ 5,4572, depois de ter registrado no dia anterior o menor nível de fechamento em dois meses.
No mesmo horário, o dólar se enfraquecia diante da maioria das principais moedas emergentes, recuando 0,51% contra o peso mexicano, 0,90% diante do rublo russo e 0,41% em relação ao rand sul-africano. O dólar também volta a perder ante rivais fortes, com o DXY caindo 0,44%, para 90,93.
“Abrimos a sexta-feira com expectativas otimistas para os ativos locais, tendo como argumentos a sanção — com vetos — do Orçamento 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro e, do exterior, alguma recuperação dos índices futuros norte-americanos em relação às quedas da véspera”, diz a Commcor, em boletim matinal.
O Executivo vetou R$ 19,5 bilhões em dotações da Lei Orçamentária Anual de 2021, sendo R$ 10,5 bilhões em emendas de relator, R$ 1,4 bilhão em emendas de comissões do Congresso e R$ 7,9 bilhões em despesas facultativas. Fora da meta fiscal, estão ainda despesas que podem superar R$ 100 bilhões, liberando despesas com saúde e programas de combate à pandemia, além de restos a pagar.
No mercado de juros, as taxas até abriram registrando quedas firmes, de mais de 10 pontos-base, mas, no horário acima, mostravam recuos mais moderados. O juro do contrato futuro de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 ficava estável a 4,63% em relação ao ajuste anterior; o do DI para janeiro de 2023 variava de 6,21% para 6,215%; o do DI para janeiro de 2025 tinha baixa de 7,77% para 7,73% e o do DI para janeiro de 2027 recuava de 8,42% para 8,38%.
“O mercado local segue melhorando, os juros futuros caem um pouco mais”, nota José Faria Júnior, sócio da Wagner Investimentos. Segundo ele, a taxa do contrato de janeiro de 2023 precisa perder a região de 6% para entrar em uma tendência de baixa de médio prazo. “A queda do dólar reduz a pressão inflacionária”, também observa ele, explicando um dos fatores para a recente baixa das taxas.
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